Sociedade Filarmónica Operária Amorense
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Espetáculo por Horta – Produtos Culturais, São Luiz Teatro Municipal, Museu do Aljube e Truta (coprodução), no âmbito do 38.º Festival de Teatro do Seixal.
Classificação etária: M/ 12 anos.
Duração: 60 minutos.
Sinopse
«Memórias de Uma Falsificadora» é uma evocação da vida de Margarida Tengarrinha, sobretudo o longo período em que viveu na clandestinidade entre 1954 e 1974: o seu trabalho como falsificadora, a mudança constante de casa e de identidade, a morte do companheiro – José Dias Coelho – brutalmente assassinado pela PIDE, a separação das filhas, o isolamento da família e dos amigos.
Numa relação de grande proximidade com o público, recorrendo a artefactos muito simples, uma atriz recria os passos mais importantes do percurso de Margarida e dá voz à perspetiva das mulheres sobre a vida na clandestinidade. Uma vida cheia de privações, mas que, ainda assim, a autora considera uma vida feliz, plena de sentido.
Numa altura em que vários terrores ameaçam a democracia, é urgente lembrar algumas coisas que já aconteceram, mas que não deviam voltar a acontecer, ainda mais depois de Abril de 1974.
Uma oportunidade para recordar a história recente de Portugal e lembrar que a democracia é uma conquista, demasiado preciosa para se perder.
Ficha técnica
Texto: a partir do livro homónimo de Margarida Tengarrinha | Direção e adaptação: Joaquim Horta | Interpretação: Catarina Requeijo | Apoios aos figurinos: Marisa Carboni | Coprodução Horta – produtos culturais, São Luiz Teatro Municipal, Museu do Aljube, Truta.
Fonte: https://www.cm-seixal.pt/evento/memorias-de-uma-falsificadora
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