EVENTO: Caminhando na Rota do Eléctrico 28 DATA DE REALIZAÇÃO: 10 de ABRIL 2022 DESCRIÇÃO DO EVENTO: Neste evento vamos ficar a conhecer o percurso do Mítico Eléctrico 28, num percurso onde aproveitaremos para espreitar algumas curiosidades da nossa Lisboa, visitar alguns monumentos e deitar a vista a Miradouros e Jardins por onde serpenteia o 28, desde o Largo Martim Moniz até ao Cemitério dos Prazeres. Estes são apenas alguns dos pontos de interesse da nossa caminhada: - Igreja da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde e de São Sebastião - Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego - Chafariz do Intendente ou do Desterro - Arte urbana da Graça - Vila Berta - Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen - A Voz do Operário - Igreja e Convento de S. Vicente de Fora - Palácio Azurara (escola de artes e ofícios) - Muralha da Cerca Velha - Miradouro de Santa Luzia - Prisão do Limoeiro - Igreja e Cripta de Santo António de Lisboa - Igreja da Madalena - Largo das Belas Artes - Teatro Nacional de S. Carlos - Elevador da Bica - Igreja de Santa Catarina - Basílica e Jardim da Estrela - Vila Maia - Igreja de Campo de Ourique - Cemitério dos Prazeres (jazigo da Família Carvalho Monteiro, fundador da Quinta da Regaleira) Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego Desde 1849 que a Viúva Lamego cria peças únicas usando métodos artesanais que embelezam o mundo. Inicialmente a Viúva Lamego, cujas instalações fabris se localizavam no edifício onde hoje se situa a sua loja no Largo do Intendente em Lisboa, produzia artigos utilitários (talhas, etc) em barro vermelho e faiança e azulejos em barro branco. No início do século XX o azulejo foi ganhando importância e a produção em barro vermelho foi terminando. Nos anos trinta a Viúva Lamego iniciou uma colaboração estreita com artistas plásticos, que nas suas instalações, passaram cada vez mais a usar o azulejo para exprimirem as suas criações. Os mestres da Viúva Lamego continuam a fabricar uma vasta gama de azulejos sempre em pintura manual, a elaborar trabalhos especiais a partir de criações de autores e desenvolver novos produtos que perpetuam a integração do azulejo na Arquitetura. Igreja e Cripta de Santo António Igreja reconstruida, a partir de 1767, segundo risco de Mateus Vicente de Oliveira, sensivelmente no mesmo local do templo primitivo, destruido pelo terramoto. Monumento Nacional, é um edifício tardo-barroco de linhas sinuosas marcadas no desenho do frontão e da escadaria. Com planta longitudinal, em cruz latina, apresenta nave única, coberta por abóbada de berço, recorrendo à utilização abundante dos mármores. Do recheio da igreja destacam-se: as telas de Pedro Alexandrino de Carvalho, localizadas no transepto; as grades neo-medievais do arq. Vasco Regaleira a imitar a célebre grade da Sé de Lisboa; o programa azulezar da sacristia, da 2ª metade do séc. XVIII; a imagem de Sto. Antº recuperada do templo inicial; e a pequena cripta que simboliza, segundo a tradição, o local de nascimento de Santo António. O jardim da Estrela O jardim, originalmente “Passeio da Estrela”, foi construído em meados do século XIX por iniciativa do Marquês de Tomar, em terrenos adquiridos pela CML graças a um donativo do benemérito Barão de Barcelinhos no valor de “cinco contos de reis”. A construção do jardim contou também com um donativo equivalente de Joaquim Manuel Monteiro, que mais tarde recebeu o título de Visconde, e depois Conde da Estrela. A construção do jardim teve início a 30 de Setembro de 1842 contando com a ajuda do arquitecto, Pedro José Pezerat. As plantações foram orientadas pelos jardineiros João Francisco e o francês Jean Bonard, sendo inaugurado a 3 de Abril de 1852. Surgia assim, na Capital um jardim diferente, reflectindo no seu traçado, a nova concepção romântica de parque à inglesa. Fazendo um inteligente aproveitamento dos acidentes do terreno, tornou-se possível construir uma colina artificial com vista sobre o Tejo e uma gruta subterrânea, ao mesmo tempo que todo o espaço era percorrido por alamedas sinuosas e embelezado com lagos, uma vistosa cascata, estufas, quiosques e um elegante pavilhão chinês, traçado por Pezerat. O mais sensacional atractivo da Estrela veio de África e foi oferecido pelo explorador africano Paiva Raposo em 1870: um leão, tendo sido, até morrer, o atractivo deste jardim. LOCAL E HORA DO ENCONTRO: Largo do Martim Moniz, junto à Igreja da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde e de São Sebastião Latitude: 38°42'56.10"N Longitude: 9° 8'8.86"W Largo do Martim Moniz Hora do Encontro: 9h 20m Hora prevista para o final: 14h Distância a percorrer: 10 kms (+2,5 kms para quem pretender regressar a pé ao ponto de partida) Nível de Dificuldade: 2.5 (Escala de 1 a 5, sendo 5 o mais elevado) Equipamento: Calçado e roupa adequada para caminhadas Valor da inscrição: 8€ AS INSCRIÇÕES SÃO EFECTUADAS EM WWW.CAMINHANDO.PT ATRAVÉS DO FORMULÁRIO DE RESERVA. OBRIGADO Inclui: Seguro de Acidentes Pessoais Guias e Acompanhamento Observações: Só as inscrições efectuadas até às 16h30 do dia anterior à data de realização do evento permitem a activação do Seguro de Acidentes Pessoais