Faroeste-EMCCI: Marco Franco Sábado, 7 de Agosto, 20h Igreja do Espírito Santo, Caldas da Rainha https://goo.gl/maps/dMF7Skd4z1UM4EU98 Marco Franco (pt) - piano Entrada: 5€ Reservas: https://forms.gle/vq1uKtFxwdWuZJ2M8 Lotação limitada Levantar reserva 15 minutos antes do início. Obrigatória a utilização de máscara e sujeito às normas da DGS em vigor. Marco Franco (1972, Lisboa) é músico, compositor e artista visual autodidata. Iniciou o percurso musical no ano 1986, colaborou em inúmeros projectos desde o rock ao improv, tendo já criado música para teatro, dança e cinema. Fundou o grupo Mikado Lab, em 2017 edita “Mudra” para piano solo. Integra o grupo Montanhas Azuis, juntamente com Norberto Lobo e Bruno Pernadas. Faz a sua primeira exposição individual “Parágrafo” na Galeria ZDB, com curadoria de Natxo Checa, no ano de 2020. Com um vasto passado no rock e no jazz, Marco Franco é um nome familiar no imaginário pop português, que de forma alguma poderia estar preparado para o descobrir sentado ao piano, longe das peles. Mas é à flor da pele que a composição de Franco, autodidacta nas teclas, se sente, existindo numa tensão minimalista com um universo colorido de notas e de progressões maiores, alegres e cheios de um amor universalizado. "Mudra" (Revolve, 2017), o primeiro álbum a solo no piano, é uma guinada de um passado profundamente enraizado no indie e no jazz, com passagens em projectos como Mikado Lab, Peste e Sida e colaborações com Dead Combo, Carlos Bica e Memória de Peixe, para um futuro sedimentado num contexto mais erudito, mas que não se dilui em comunicação. Marco Franco faz música para quem ouve com o coração. "Arcos" (Revolve, 2021), nas palavras de Marco Franco: “Desde a edição de Mudra no ano de 2017 que permanece em mim a vontade de fazer um segundo álbum de originais e assim dar continuidade à minha música, e abordagem através do piano. Arcos cruza um novo tempo onde conceitos se tocam e transformam algo novo num resultado intemporal, como se para mim talvez já existisse, mas que é inédito na minha atual perspectiva da expressão musical. Se uma novidade será sempre intemporal, o mundo também mudou o suficiente, e creio que a arte se adequará a esta mudança. Ainda que esta seja historicamente um assunto consolidado, pressinto que os conceitos se alterem a vários níveis. Quero dizer que o anterior estado continuará a reluzir o inevitável porvir criativo, mas sinto que a ruptura se fará sentir cada vez mais, e é precisamente aqui que me encontro neste extenso momento de observação subliminar. Estou a gravar e a reunir música nova enquanto cruzo em arco música recentemente antiga. Devo incluir entre os originais um tema do álbum “Coração Pneumático” do grupo “Mikado Lab”, onde toquei bateria e dei a conhecer as minhas composições, e estou também a interpretar temas do Norberto Lobo que sempre será um dos meus compositores favoritos. https://marcofranco.bandcamp.com/album/mudra https://marcofranco.bandcamp.com/album/arcos Foto: Daniel Blaufuks Org: Grémio Caldense Design: Nayara Siler aka Animal Sentimental