RASCUNHO – Ciclo Instável de Artes Performativas no Feminino
Seguindo o movimento que nos levará a novo espaço – o lugar da Sociedade Operária de Instrução e Recreio Joaquim António de Aguiar – descobriremos o esconderijo da TOCA na qual o público é convidado à gestação. Levados de novo à nossa primeira residência – habitat – lugar de memórias imediatamente esquecidas, é a mulher que o presencia e vive fisiologicamente, porém lugar-origem de toda a espécie. Pois este desenho é traçado pelo cordão umbilical que liga a mulher-atriz a um novo corpo que lhe nasce no interior, no âmago, e que se projeta em todas as dinâmicas da sua realidade. Reacendem-se as memórias de um estado ao qual nos tornámos distantes. O esboço será o da gravidade do corpo, mas também do pensamento (gravidez deriva do latim ‘gravis’, que significa peso e dá origem também às palavras ‘grave’ e ‘gravidade’). Segundo os seus autores, este é um espetáculo-instalação que procura um novo centro de equilíbrio, experimentando exteriorizar o interior do corpo e da voz, devassando a intimidade que, no fundo, Deus quis que fosse sempre visível – ou as barrigas das mães não cresceriam para fora, para os olhos de todos, e sim para dentro.
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