SARA SILVA, THAMIRIS CARVALHO & VINICIUS FERREIRA / BETON
A supervalorização dos espaços urbanos está protegida pela noção de evolução, na qual não cabem constrangimentos quando o fim é uma acidental ressignificação de uma população ou o seu controlo propositado.
SARA SILVA é natural do Porto. É bailarina, professora, coreógrafa e diretora da Companhia de Dança de Matosinhos. Formada em dança clássica e contemporânea por Central School of Ballet e Northern School of Contemporary Dance, coreografia por FAICC-Companhia Instável. Entre outros projetos dançou com Phoenix Dance Theatre, Companhia de Dança do Norte, Vórtice Dance, Abundance, Kale Companhia de Dança e Companhia de Dança de Matosinhos. É cofundadora de Corpo de Encontro e estuda de momento na Universidade Palucca Dresden.
THAMIRIS CARVALHO (Brasil, 1991) é bailarina profissional sediada em Portugal desde 2013 e iniciou sua carreira em 2008 no Rio de Janeiro, com Deborah Colker e Esther Weitzman. No Porto, integrou a Kale Companhia de Dança, participando em peças de Isabel Ariel, Elisabeth Lambeck, Joclécio Azevedo e Paula Moreno. Recentemente interpretou peças de Davis Freeman, Sara Barbosa/O Cão Danado, Renan Martins de Oliveira, Ballet Contemporâneo do Norte e Carlota Lagido. Cofundadora de Corpo de Encontro e integrante do FAICC 2019 /Companhia Instável.
VINICIUS FERREIRA é fotógrafo, documentarista e artista visual. Formado em jornalismo pela Universidade Positivo e documentário pela EICTV (Cuba), atualmente frequenta o mestrado Multimédia – Cultura e Arte na Faculdade de Engenharia do Porto. Dedica-se a traduzir temas latentes da sociedade em diferentes linguagens visuais por meio da fotografia, vídeo e videoarte. Participou de exposições coletivas e individuais, além de realizar cobertura para jornais e revistas nacionais e internacionais.
ANA MULA / CUECAS EM 8
Quando se é novo num lugar, há um conjunto de confrontos e inquietações que condicionam a estada de uma pessoa nesse novo universo. Cuecas em 8 pretende ser uma espécie de manifesto sobre o processo de adaptação de uma mulher num país estrangeiro, nomeadamente a partir dos testemunhos das próprias intérpretes e de narrativas recolhidas junto de comunidades locais. Estes pareceres, que são, de alguma forma, “padeceres”, exploram como é que os sintomas destas adaptações e inadaptações, partilhados por mulheres de diferentes nacionalidades, se manifestam em intérpretes “não vacinadas”. — Ana Mula
ANA MULA (Espanha, 1991) é diretora artística e atriz pela ESMAE (Porto). O seu trabalho foca-se em investigações que abordam teatro, dança e performance. Como recurso cénico mais reconhecível aposta pela incidência sobre o uso do objeto na sua relação com os performers e em como dessa parceria surgem novas leituras, mudanças na funcionalidade e simbologia de ambas as entidades objeto e pessoa). Participou no festival europeu para jovens encenadores Fast Forward. Conta com a criação das peças: Percaminho, Autólise e Embalagem. Está em processo de criação do projecto FONDO com o apoio do Fundo de Fomento Cultural e do Programa Espaço Alternativo da KALE, Companhia de Danza.
Fonte: https://www.teatromunicipaldoporto.pt/pt/programa/palcos-instaveis-sara-silva-thamiris-carvalho-vinicius-ferreira-ana-mula/