O desenho é uma área do conhecimento transversal a várias actividades, sendo provavelmente na área artística que alcança uma maior presença junto do público. A partir da segunda metade do séc. XX, foi reconhecido como uma área de criação autónoma, com um estatuto idêntico ao da pintura ou da escultura, podendo assumir-se o desenho, nos seus vários registos, como materialização final, portadora de sentidos autónomos.
As mudanças processadas nesse período, quer no estatuto do objecto artístico, quer nos suportes e práticas nele envolvidas, contribuíram também para a emergência, o aparecer, de uma concepção experimental do desenho enquanto meio de abordagem no processo criativo. Deste modo, o conceito e a ideia da obra de arte conhecem também eles uma outra amplitude, tão válida e importante como o objecto e a sua representação física.
Assim, o desenho não é mais visto como um registo gráfico bidimensional, inscrito exclusivamente no papel, passa a poder ser pensado também como uma expressão de natureza mental, assumindo a condição projectual, tridimensional, inter-medial, através dos diversos suportes e recursos tecnológicos.
Muitos são os artistas que têm dedicado uma boa parte do seu trabalho ao desenho desenvolvendo através deste meio o seu pensamento e discurso. Na prática artística contemporânea qual a importância do desenho? O que poderá ser entendido como desenho? Até onde poderá ir a sua representação? Muitas são as questões que se podem colocar e que provavelmente terão múltiplas respostas.
Alexandre Baptista
Convidados
Alexandre Baptista
Gabriela Vaz Pinheiro
Luís Paulo Costa
Sara Antónia Matos
Entrada gratuita com inscrição obrigatória em https://forms.gle/p3GHaN2g72XHSA2e8
Café Concerto | 18h00 | Entrada gratuita mediante inscrição
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