Durante o longo período que durou a ditadura Portuguesa toda a resistência e oposição foi perseguida, sendo uma grande parte da luta antifascista feita na clandestinidade. Esse mundo underground que foi sendo criado implicava que pessoas assumissem outros nomes, novas identidades, novas profissões e, muitas vezes, casamentos e relações amorosas que nunca chegaram a ter. Por outro lado, muitos dos casais que se formaram dentro desse combate, casaram-se, tiveram filhos, mantiveram as suas famílias enquanto enfrentavam tortura e penas de prisão, sendo muitas vezes essas relações amorosas e familiares que os mantiveram vivos e à sua luta e resistência.
Este trabalho analisa as relações afetivas e familiares através de entrevistas feitas às pessoas que participaram na luta antifascista em Portugal, assim como aos seus filhos que cresceram acompanhando os seus pais e, muitas vezes, na ausência destes.
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