As Marionetas do Porto propõem, para o Dia Mundial da Marioneta e o Dia Mundial do Teatro, uma oficina a partir dos processos criativos usados habitualmente na conceção dos espetáculos da companhia. CHÁ DOS MALUCOS, é uma das cenas do espetáculo Wonderland, peça criada em 2009 por João Paulo Seara Cardoso, a partir do universo fantástico de Lewis Carroll. Ao longo de 1h30, a atriz Shirley Resende mergulhará no universo de Wonderland, fazendo referência aos processos criativos e às técnicas de manipulação exploradas pela companhia, deixando pistas para experiências e novas abordagens com objetos e marionetas. Num segundo momento da oficina, os participantes farão uma prática, através da qual terão oportunidade de aproximação a todo o universo referido, com uma forte componente lúdica. Esta oficina foi pensada e concebida para público maior de 16 anos que, a partir de casa, deseje mergulhar no universo poético e criativo das Marionetas do Porto. A oficina irá realizar-se na plataforma zoom e requer inscrição prévia. Os participantes receberão em casa um dvd do espetáculo Wonderland, para que possam conhecer melhor esta criação e o ambiente proposto nesta oficina. Como funciona: - As inscrições na oficina decorrem até: 16 de março (para a oficina do dia 21) 23 de março (para a oficina do dia 27). - Após o preenchimento do formulário de inscrição, será contactado por email. - O dvd será enviado em correio registado. - O pagamento é feito por transferência bancária. - No dia da oficina receberá, por email, o link com acesso à reunião. Datas: 21 de março, 15h 27 de março, 15h Duração: 1h30 Público-alvo: maiores de 16 anos Lotação: 10 inscrições Inscrição: 15€ (inclui participação na oficina, 1 dvd e portes de envio) Link para formulário de inscrição: http://bit.ly/3pUtQpP Mais informações, encomendas e reservas pelo telem. 932 915 456 ou email marionetasdoporto@gmail.pt Sobre o espetáculo Wonderland: Neste espetáculo para adultos, o encenador recorreu às imensas camadas que habitam Alice, criando uma dimensão onírica, como uma viagem num sonho, onde apenas Alice fala em português. O lado profundo e absurdo da obra foi nesse espetáculo explorado de forma visual e uma componente musical muito presente. Nesta criação, o encenador recorreu a várias “peças” manipuláveis. Objetos cénicos, como é o exemplo de animais com feições humanas, cabeças de Alice, cabeça do gato, entre outros objetos, em busca de tornar presente o ambiente nonsense do universo de Alice no país das maravilhas. Marionetas assumidamente artificiais, com dispositivo mecânico à vista do público, deram vida a personagens desta obra tão carismática do repertório da companhia. Alice, a marioneta, parece neste espetáculo em vários tamanhos e em diversas formas, sempre e de alguma forma criando uma delicada estranheza. Como exemplo, vemos Alice com partes do corpo visíveis, pernas e braços, com articulações, construídos com tubos de PVC, conseguem um movimento como se fossem pernas e braços de carne e osso.