Galeria ACERT, Museu de Terras de Besteiros Até 30 janeiro 2021 · Entrada gratuita Um retrato da vida quotidiana feito em Portugal pela comunidade de fotógrafos e fotojornalistas, videógrafos e documentaristas, durante o período da pandemia de COVID-19. Exposição fotográfica e multimédia organizada pela Associação Cultural CC11 Seis meses após a chegada a Portugal da pandemia de Covid-19, quando foram confirmados oficialmente, a 2 de Março, os primeiros casos de infecção, a associação cultural CC11, fundada em 2020 com o objetivo de divulgar e promover a fotografia e o fotojornalismo em Portugal, apresenta a exposição fotográfica e multimédia Diário De Uma Pandemia, envolvendo mais de 130 fotógrafos, que nos relatam estes dias que alteraram de forma brusca o panorama dos portugueses. çã á é í ó, divididos entre a Galeria ACERT e o Museu Terras de Besteiros, que têm a fotografia e a informação como seu fio condutor: 1- , projeto fotográfico criado no Instagram com a participação de 119 fotógrafos e fotojornalistas portugueses, entre eles oito editores que diariamente selecionavam os registos fotográficos deste grupo de profissionais. “O isolamento, o sentido de clausura, a nova realidade das máscaras, a dinâmica dentro dos hospitais, lares, momentos políticos e até funerais, são alguns dos temas retratados”, como descreve o fotojornalista Miguel A. Lopes, um dos fundadores do projeto. 2- ê í, uma seleção de fotografias das agências AFP, AP, GettyImages, Lusa/EPA e Reuters, que fazem o relato visual de como Portugal reagiu à pandemia. “Enquanto muitos ficaram a trabalhar na segurança das suas casas, os correspondentes – tal como outros trabalhadores essenciais – continuaram fora de quatro paredes: mostraram ao mundo os bairros de Lisboa sem turistas, o caos dos hospitais, as missas sem crentes, entre tantos outros momentos que marcaram um período nunca antes vivido”, relata Catarina Demony, correspondente da Reuters em Portugal. 3- , uma linha de tempo entre Março e Julho, contada pelas capas dos jornais e revistas portuguesas, a partir de uma seleção do editor João Paulo Cotrim, que nos diz: “A máscara tornou-se o rosto geral, tornando todos um pouco mais iguais, menos indivíduos. Dançamos atrás de cortinas, diz uma chapa, mas ainda assim distinguimos idades e dores, a passagem do tempo, no esvoaçar do branco nos cabelos, no engelhado da mão”. 4- , de Luísa Ferreira, autora de inúmeras exposições e livros, desde 1989, recebeu recentemente o Prémio Autores 2019, Artes Visuais, Melhor Trabalho de Fotografia, traz-nos o seu olhar crítico e intimista sobre a pandemia. Esta exposição foi produzida com o apoio: Casa da Imprensa, Canon Portugal, Taguspark e ainda em parceria com a Câmara Municipal de Tondela e a ACERT.