Terra Batida: Fóssil Rita Natálio 90min | M_12 Mais informações em www.alkantara.pt Bilhetes disponíveis a partir das 13h do dia de cada evento, na bilheteira do Teatro São Luiz (física ou online). Serão entregues no máximo 2 bilhetes por pessoa. Fóssil é a continuação da série de performances-conferência de Rita Natálio iniciadas com Antropocenas (2017, colaboração com João dos Santos Martins) e Geofagia (2018). Se a figura do zombie foi central para entender o funcionamento do capitalismo e do conceito de biopolítica no século XX, a figura do fóssil - o que é extraído da terra e o que acumula tempo ou história - convida hoje a pensar sobre a crise generalizada que muitas pessoas têm chamado de Antropoceno. Aqui se constrói um fóssil do extrativismo contemporâneo, refletindo sobre como a geologia e os processos que ocorrem “dentro da terra” estão inscritos e se inscrevem na história humana. Um livro-performance onde a linguagem atravessa diferentes escalas e se expõe à sabotagem. Fóssil convive com uma série de trabalhos do artista visual Hugo Canoilas e propõe conversas após a performance com João Prates Ruivo, Polén, Greve Climática Estudantil e Climáximo. - 26 de novembro João Prates Ruivo - “Solos Antropogênicos: fabulando um Instituto dos Solos em Portugal” - 27 de novembro “Um ponto de situação sobre a mineração em Portugal” Pólen - visionamento de Salvar a Argemela - protesto contra a exploração de lítio na Covilhã Terra Batida é uma rede de pessoas, práticas e saberes em disputa com formas de violência ecológica e políticas de abandono. O conhecimento singular e local de conflitos socioambientais, aliado à ação em rede, convocam resistência aos abusos extrativos e também pedem cuidado: para especular e fabular, para construir visões e vidências sensoriais entre mundos exauridos e exaustos. Todos os eventos do Terra Batida no Alkantara Festival são de entrada livre. Conceção e texto: Rita Natálio Som: Rui Antunes Pinturas, menir e escultura: Hugo Canoilas Assistência artística: João dos Santos Martins Ensaios e residências: MDance, Espaço Alkantara, Estúdios Victor Córdon, PENHASCO Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian - [EN] Tickets are available from 1 pm on the day of the event at the Teatro São Luiz box office (in person or online). Limited to two tickets per person. The figure of the zombie was central to our understanding of capitalism and the concept of biopolitics in the 20th century. The figure of the fossil — extracted from the Earth having accumulated time or history — invites us to think about the generalised crisis that many people call the Anthropocene. This performance makes a fossil of contemporary extractivism and reflects on how geology and processes that occur inside the Earth are inscribed in human history. Fóssil is a book and a performance where language takes on different scales and exposes itself to sabotage. It shares space with a collection of objects by visual artist Hugo Canoilas and invites the audience to participate in a series of talks with João Prates Ruivo, Polén, Greve Climática Estudantil, and Climáximo. - November 26th João Prates Ruivo - “Solos Antropogênicos: fabulando um Instituto dos Solos em Portugal” - November 27th “Um ponto de situação sobre a mineração em Portugal” Pólen - visionamento de Salvar a Argemela - protesto contra a exploração de lítio na Covilhã Terra Batida is a constellation of people, practices and knowledge taking a stand against ecological violence and politics of abandonment. Local knowledge of socio-environmental conflicts combined with an active network create a context for resistance to extractive abuses and, also, for practices of care — speculation, fabulation, and building visions and reflections of the future for our weary, worn-out worlds. All Terra Batida events at the Alkantara Festival are free to attend. Concept and text: Rita Natálio Sound: Rui Antunes Painting, menhir, and sculpture: Hugo Canoilas Artistic assistance: João dos Santos Martins Rehearsal spaces and arts residencies: MDance, Espaço Alkantara, Estúdios Victor Cordon, PENHASCO With the support of Fundação Calouste Gulbenkian