Diz-se que, na Idade Média, a cal foi usada em combates navais, para cegar temporariamente o inimigo. Hoje, propomo-nos usar a cal para ver. Para ver mais fundo, para ver ao pormenor, para ver para dentro, para ver em coletivo. Sobre as paredes caiadas do nosso pátio desfilam paisagens de filmes distintos. Celebramos, assim, o cinema português, com um conjunto de cineastas que nos convidam à minúcia da observação do mundo à nossa procura. Temos encontro marcado, todas as sextas-feiras de Julho, a partir das 21h15, no pátio da SIR / Casa Tangente, Rua Martim Mendes, 19, 7350 Elvas. A entrada é livre, mas sujeita a reserva antecipada através dos contactos: geral.umcoletivo@gmail.com / 935 039 151 / 916 820 573 3 de Julho / 21h30: Curta: RHOMA ACANS, de Leonor Teles Longa: Peregrinação, de João Botelho 10 de Julho / 21h30 Curta: Filomena, de Pedro Cabeleira Longa: Tempo Comum, de Susana Nobre 17 de Julho / 21h30 Curta: Tio Tomás A Contabilidade dos Dias, Regina Pessoa Longa: Até Que o Porno Nos Separe, de Jorge Pelicano 24 de Julho / 21h30 Curta: Invisível Herói, Cristèle Alves Meira Longa: Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, João Salaviza, Renée Nader Messora 31 de Julho / 21h30 Curta: Trova da outra Margem do Tempo, de João P. Nunes Longa: Na Toca do Lobo, de Catarina Mourão