Festival Liv(r)e EM DIRECTO AGORA: https://www.facebook.com/amusicaportuguesaagostardelapropria/videos/162210111833814/ //// O que é o Liv(r)e? _________________________________ É um festival online que acontece nos dias 24, 25 e 26 de Abril, com quatro sessões de três concertos de 30 minutos cada. Os artistas, de várias gerações e de vários cantos do país, estão ligados por uma visão comum da música e do seu papel interventivo, construtivo e redentor. Pela palavra, pela composição ou pelo propósito das suas canções, três curadores seleccionaram 12 artistas para cantar a liberdade: A música portuguesa a gostar dela própria (MPAGDP) mantém o seu inquestionável papel de dar o justo relevo aos artistas que persistem no interior do país afastados das grandes cidades, cultivando os locais onde a arte e a cultura resistem com esforços acrescidos; O Camaleão contribui com os novos artistas emergentes que surgem entre o campo e a cidade e que integram o lançamento do catálogo MPP (música popular portuguesa) da editora; O 23 Milhas - Ílhavo convoca artistas com carreiras estabelecidas, que fazem da palavra o seu bastão revolucionário. E é de revolução, também cultural, que queremos falar. Passamos aos artistas, já revelados nos horários dos concertos: // 24 ABRIL // [21H45] Pedro Mestre [22H15] Mariana Root [22H45] João Berhan // 25 ABRIL // [17H45] Adélia [18H15] Vasco Ribeiro [18H45] Quiné Teles Musician/Producer [21H45] Tiago Sami Pereira [22H15] Edgar Valente [22H45] Galandum Galundaina // 26 ABRIL // [21H45] João Francisco [22H15] Tiago Jesus [22H45] Clã O festival arranca às 21H30 todas as noites, com conversas entre mais convidados, artistas e representantes das entidades parceiras. No dia 25 de Abril, há ainda uma emissão especial a começar pelas 17H30. Entre cada concerto, existe uma entrevista feita por um ou mais interlocutores, que poderão integrar eventuais questões colocadas pelo público. A emissão, sob o comando técnico da Rádio 23 Milhas, parte da página de facebook da MPADGP e é difundida nas páginas de todos os parceiros. No apoio à divulgação incluem-se o festival BONS SONS e a Associação José Afonso. No Liv(r)e, estão assegurados pagamentos aos artistas. Graças às várias equipas que têm feito trabalho voluntário, é possível realizar este evento de acesso liv(r)e com boas condições de transmissão online. Desta forma, o público é Liv(r)e de contribuir com donativos para um reforço aos artistas e à organização do festival: https://www.seetickets.pt/tour/festival-liv-r-e https://donorbox.org/festival-liv-r-e IBAN: PT50 0023 0000 45417029213 94 //// Porque surge o Liv(r)e? ___________________________ Para garantir que a Liberdade também canta em águas paradas. Que a música popular portuguesa (MPP) irá continuar a sair à rua em Abril e a lembrar-se dos vários pontos que a une e que constituem a sua força: a liberdade das canções, das pessoas, das trocas, dos encontros. A cultura que vive do ajuntamento, da labuta, do amor, precisa de se juntar. Precisa de falar, de cantar e fazer pela revolução cultural dos sítios e dos territórios que urgem ser cuidados, revisitados, reinventados. Afirmava Zeca Afonso que “a revolução cultural não é eu poder ir tocar a todos os sítios, é ir aos sítios e ouvir a música que é feita lá”. Em tempos de recolhimento obrigatório, em que as liberdades, os riscos e as proteções de cada um se afetam, se tocam e se contagiam pelo coletivo, como chegamos aos outros? E tu, como te sentes Liv(r)e? ____________ //// Organização //// - Camaleão - O Camaleão é um coletivo que trabalha a educação, criação e promoção de arte e cultura, de forma integrada, acessível e adaptável. Trabalhando como estúdio de música, organizadora de eventos, editora, criadora de conteúdos, entre outros, e inserindo-se no coração da nova onda cultural com vista a contribuir para o seu proliferamento. O Festival Liv(r)e surge também para celebrar o primeiro aniversário do Camaleão, assinalando o lançamento da editora com o catálogo da MPP. Nas semanas que se seguem, o Camaleão continuará com um evento online chamado "Chama no Sofá" com programação que celebrará outras categorias da editora que passam pela MPB (Música Popular Brasileira), a música electrónica ou as novas propostas do jazz nacional. Instagram: https://www.instagram.com/camaleao.eu/ /// Parceiros //// - MPAGDP - A música portuguesa a gostar dela própria - A música portuguesa a gostar dela própria apresenta-se como um possível modelo social, baseado na escuta e na partilha, acreditando que a memória colectiva pode ter um grande papel na coesão social. Grava manifestações musicais, rituais, práticas, paisagens sonoras e histórias de vida, sempre na primeira pessoa, por todo o país. Difunde-se na RTP memória, Antena 1, Antena 2, Jornal Contacto e nas redes sociais. Organiza piqueniques, musicais, quase congressos e outros eventos e tem um palco nómada no Festival Bons Sons. Tem a sua sede em Serpins, Lousã e tentáculos pelo país todo, com um centro interpretativo em Beja e mais dois a surgirem, em Palmela e Miranda do Douro. - 23 Milhas - Ílhavo - 23 Milhas é o projeto cultural do Município de Ílhavo. Além de uma vasta programação em diversas áreas artísticas, promove a criação artística, a formação e o pensamento crítico, procurando cultivar a relação entre artistas e espectadores, bem como ativar território e comunidade. A sua atividade acontece em quatro espaços: Casa da Cultura, Fábrica das Ideias, Cais Criativo e Laboratório das Artes. /// Apoio à divulgação /// - Associação José Afonso - A Associação José Afonso (AJA) é uma associação cívico-cultural, não confessional, criada em 18 de Novembro de 1987, com a finalidade de honrar o legado de José Afonso enquanto artista e cidadão empenhado na causa da Liberdade e da Solidariedade. Tanto nas suas canções como na ação concreta, Zeca Afonso deu voz à luta dos mais desfavorecidos e às aspirações de libertação dos povos oprimidos. Como ser humano atento, livre e de um profundo humanismo, Zeca sempre pautou a sua conduta pelos valores da fraternidade e abertura de espírito. - BONS SONS - O BONS SONS é o festival de música portuguesa que decorre em agosto, na aldeia de Cem Soldos, Tomar. Organizado pela associação cultural local SCOCS, pretende ser uma plataforma de divulgação de música portuguesa, onde o público descobre projetos emergentes e reencontra músicos consagrados. A aldeia é fechada e o seu perímetro delimita o recinto que acolhe vários palcos, integrados nas ruas, praças, largos, igreja e outros espaços, promovendo uma relação de proximidade com o público e envolvendo a população na realização do festival. São os habitantes que acolhem e servem os visitantes, numa partilha especial entre quem recebe e quem visita.