A escolha do caminho a seguir: o traçado pelos deuses ou o escolhido pelo homem enquanto dono do seu destino, é o ponto a focar nesta peça. A qualidade da escolha, muito mais do que a escolha em si, é o ponto de partida para o espetáculo que procura o seu mote no equilíbrio de forças. A força mística da crença cega como representante das influências externas, em oposição ao poder de decisão, assombrado pelos fantasmas internos do homem.
Para evitar o destino profetizado pelos deuses, Laio e Jocasta entregam o seu filho recém-nascido à morte. A criança é salva e anos depois, ouve a mesma profecia anunciada antes, sobre seu destino. Sem saber sua origem, parte da casa de seus pais adotivos e, sem querer, depara-se com o seu passado e percebe que, ao decidir fugir da sua sina, fatalmente a encontra, matando seu verdadeiro pai e casando com a verdadeira mãe.
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