Depois do sucesso de Hamlet(a), versão no feminino da célebre tragédia dirigida por Hugo Franco, a Comuna reincide em Shakespeare, agora no palco da Sala Carmen Dolores do Teatro da Trindade.
Para alguns é a mais bela das histórias de amor do teatro ocidental, ou não fosse Romeu e Julieta “a primavera do coração de Shakespeare com toda a sua rica florescência de sonhos, de paixões, de palpitações e êxtases”, como escreveu Domingo Ramos. Reunindo um grande elenco, onde pontuam Bárbara Branco e José Condessa nos protagonistas, secundados por atores notabilíssimos como Carlos Paulo e Manuela Couto, a história do amor impossível entre os descendentes das famílias rivais de Verona, Montequios e Capuletos, regressa numa encenação de João Mota, que sublinha esta pulsante tragédia como “um arquétipo do amor juvenil, com as suas deslumbrantes paixões e os seus desgostos viscerais”.
A tradução escolhida é a de Fernando Villas-Boas (editada pela Oficina do Livro) e, para esta coprodução com o Teatro da Trindade, a Comuna desafiou, para compor a música original, um “velho” compagnon de route da companhia: José Mário Branco. FB
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