O título da exposição joga com a ambivalência da expressão mano-a-mano, no sentido corrente de combate e na referência literal a uma ação directa da manualidade. Este aspecto introduz-nos à prática das quatro artistas. Ainda que diversos, os trabalhos de Joana Gomes, Maria Sassetti, Xana Sousa e Ana Velez confrontam-se com uma prática da pintura de campo alargado. É possível localizar nos seus trabalhos elementos do repertório formal da abstração, que serviu a autonomização e especificação do meio pictórico, purificando-o: grelha e monocromia, shaped canvas, repetição e progressão serial. Nesta quadratura de artistas, no entanto, a investigação acerca dos limites convencionais da pintura bem como o seu estatuto objectual, faz-se através da procura deliberada da impureza.
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