ENCONTROS CINEMATOGRÁFICOS 2018 | VIII Edição 27, 28, 29 e 30 de Abril 2018 | A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes | Fundão http://encontroscinematograficos.luzlinar.org/ SEG 30 ABRIL 2018 | 21h30 Filme-concerto DOURO, FAINA FLUVIAL – Manoel de Oliveira | 1931 | Portugal | 20 min | musicado ao vivo pelo pianista Bruno Belthoise DOURO, FAINA FLUVIAL Portugal | 1931 | 20′ | cópia digital Realização: Manoel de Oliveira Um documentário de 20 minutos sobre a cidade do Porto e o seu eixo principal: o rio Douro. Oliveira procurou uma estética sofisticada e rigorosa que não se fica por uma pontual observação da realidade social. Pelo contrário, ele quis e foi muito mais longe neste seu primeiro trabalho, experimentando uma outra forma de apresentar o real. A estrutura deve-se muito a um cinema de vanguarda, como era o de Dziga Vertov, Jean Vigo e sobretudo Walter Ruttman, que teve bastante influência sobre Oliveira, através da sua obra “Berlim, Sinfonia de uma Cidade.” ”Douro, Faina Fluvial” provocou um verdadeiro impacto entre a crítica da época, devido à sua inteligentíssima e veloz montagem e à beleza da sua fotografia. Criticado pela crítica portuguesa e elogiado pela estrangeira no V CONGRESSO INTERNACIONAL DA CRÍTICA, Oliveira acabava de entrar desta forma no mundo do cinema. Este trabalho foi realizado com António Mendes, seu amigo e fotógrafo amador. Ambos demoraram aproximadamente 2 anos na recolha de imagens, porque só filmavam nos tempos livres (fins-de-semana). BRUNO BELTHOISE 1964 | Paris, França Concertista, criador e improvisador, Bruno Belthoise é Laureado pela Fondation Laurent-Vibert, e recebe o Prémio da Fondation de France em 1988. Obtém em seguida o Diplôme Supérieur d’Exécution da École Normale de Musique de Paris em 1989 e é “Révélation Classique” de l’ADAMI em 1997. Solista e membro fundador do Trio Pangea, foram-lhe dedicadas várias obras de compositores contemporâneos como Emmanuel Hieaux, Alexandre Delgado, Bernard de Vienne, Fernando Lapa e Sérgio Azevedo. É regularmente convidado para participar em festivais em França e no estrangeiro e interpreta um repertório que se estende desde Bach aos compositores do nosso tempo. Com mais de 15 Cds a sua discografia é um exemplo do seu percurso como intérprete criativo. Apaixonado pela arte do conto que associa ao seu piano, realizou para o público jovem numerosos concertos narrativos e gravou álbuns para La Librairie Sonore de Frémeaux & Associés. Nas suas pesquisas de partituras, tem descoberto e divulgado a música de compositores portugueses através de recitais e conferências pelo mundo. O seu trabalho é apoiado por instituições como a Fundação C. Gulbenkian, Instituto Camões, Ministério da Cultura, Antena 2. (Fonte:http://www.brunobelthoise.com/pt-pt/biographie) Evento organizado pelo Município do Fundão e a Associação Luzlinar, com a colaboração da Universidade da Beira Interior e da Cinemateca Portuguesa. Fonte fotografia de Bruno Belthoise: http://www.brunobelthoise.com/pt-pt