Ateneu Artístico Vilafranquense
Rua Dr. Vasco Moniz, nº 37, Apartado 10111 - Vila Franca de Xira Ver website
Peça de teatro CRISE NO PARQUE EDUARDO VII com encenação João Mota. Inicio da peça às 21h30. Para confirmares a tua presença basta que envies uma mensagem com a confirmação e numero de pessoas. Sendo Março mês do teatro, as entradas são oferta. Se não confirmares a tua presença não terás confirmado. SINOPSE Destilar a vida Um velho, porteiro reformado, prestes a ser arrumado no baú das recordações, a contar com mais um dia depois do dia que aí vem: “Somos velhos, não somos ricos e cometemos o pecado de viver devagar”. Outro velho, ex comunista, com a fé suficiente para mudar o mundo e salvar os homens: “as ideias continuam a ser boas e belas, as ideias mantêm-se, são melhores que as pessoas que lhes deram origem”. E desfilam pela cena pedaços da cidade que lhes pertence e a que eles também pertencem: Daniel, o Presidente da Comissão de Condóminos, Clarisse, ex-toxicodependente, perseguida pelo traficante, que não quer o nome em saldo na praça pública, Diogo, o jovem que “crava” três notas para proteger os velhos de si próprio, e Catarina, a filha de João Bernardo que se esqueceu dos seus ideais revolucionários e o quer pôr num lar de terceira idade, para defender o pai da selva da cidade. E, perante este desfile, João, o Dom Quixote do Parque, arrasta Hugo, o seu Sancho Pança, para o teatro em movimento, o teatro dentro do teatro: “a gente serve-se da personalidade que dá mais jeito na ocasião”: espião, advogado, capitão da polícia, chefe da Mafia, deputado jubilado, tubarão da cidade… Crise no Parque Eduardo VII”, é uma comédia às costas da tragédia e, simultaneamente, uma tragédia vestida de comédia. É o riso cravado no drama do quotidiano. É o sonho encenado no realismo existência, o inconformismo que tropeça nas rasteiras da idade, o humor que rasga, com a sua ternura, as certezas cinzentas do dia-a-dia de quem aparece condenado a esperar que o dia anoiteça. João Maria André FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA CRISE NO PARQUE EDUARDO VII Tradução – João Paulo Moreira Adaptação, Versão Cénica e Encenação - João Mota Interpretação: Carlos Paulo – João Bernardo Igor Sampaio – Hugo Válter Hugo Franco – Daniel Maria Ana Filipe – Clarisse Miguel Sermão –“Black” Gonçalo Botelho – Diogo Elsa Galvão - Catarina Cenografia – João Mota Pintura do espaço cénico – Renato Godinho Desenho de Luz – Paulo Graça Figurinos – Carlos Paulo Fotografia e Imagem – Bruno Simão Design Gráfico – R2 Spot Publicitário e Vídeo – Eduardo Breda Operação de Luz e Som – Rogério Vale Técnicos de Montagem – Renato Godinho, Assunção Dias, Rogério Vale e Timóteo Cadão Apoio ao Guarda- Roupa – Assunção Dias
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