A concretização e a vida das cidades são reflexos das estruturas de poder e decisão das sociedades que a sustentam. Assim, numa sociedade patriarcal será que se pode esperar que as mulheres tenham efectivo espaço, voz e acção nas decisões que configuram os seus quotidianos? Colocando esta questão como base, propõe-se aplicar uma metodologia participativa, com enfoque feminista, para perceber, da pluralidade das participações, o que são, entre outras, as estratégias de: 1. Invisibilização das estruturas de poder urbanas opressivas; 2. Consolidação física das desigualdades; 3. Questionamento e identificação das opressões urbanas; 4. Respostas e reacções às condicionantes e 5. Avaliação dos processos em desenvolvimento. Toda estas questões são trabalhadas in situ. As cidades, os bairros, as ruas são os próprios campos de trabalho, reflexão e proposição, também campos de batalha.
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Inscrição gratuita mas obrigatória para: info@mulheresnaarquitectura.pt
(nota: oficina destinada a pessoas que se identificam como mulheres)
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