Maus Hábitos - Espaço de intervenção Cultural
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Não é inusual que os ícones do indie-rock saiam de entre os bastidores nos quais habitam como parte de outros grupos para se situarem debaixo dos focos de uma carreira em solitário. Mas Chris Brokaw é um amante das sombras e não lhe foi fácil dar o primeiro passo. Chris nasceu e cresceu em Nova Iorque, onde aprendeu a tocar guitarra e bateria com 13 anos. Depois de se licenciar em língua Inglesa mudou-se para Boston em 86. A sua primeira aproximação ao mundo do Rock foi em 1990 como cofundador de Codeine, progenitores do slow-core e uma das bandas de culto mais veneradas nos anos 90. Mas Chris depois de três discos editados na Sub Pop Records, deixou os Codeine para se dedicar de corpo e alma aos Come. O grupo comandado pela cantora e guitarrista Thalia Zedek que editou quatro aclamados discos até desagregar discretamente em 2001, quando Thalia decidiu empreender numa carreira a solo. Chris Brokaw por outro lado, tocou durante muito tempo com outros artistas. A sua guitarra pode ouvir-se em discos de Green Snake, MANTA RAY, The Willard Grant Conspiracy, Molasses, Consonant, Dirtmusic, Empty House Cooperative, Fifty Bucks, GG Allin, Jumbo, Karate, The Lemonheads, Loog, Thurston Moore, Rivulets, Christina Rosenvinge - Oficial, Jhony deep e como é lógico, com Thalia Zedek. Também colaborou intensamente na discografia de Steve Wynn ou Evan Dando (além de os acompanhar em direto). Em 1997 formou os PULLMAN, um projecto junto de Bundy K Brown (ex-Tortoise) e Doug McCombs (Tortoise, 11th Dream Day) com quem gravou dois trabalhos para a prestigiada Thrill Jockey. Em 1998 criou os The New Year junto com os irmãos Kadane (dos Bedhead). E continuou a trabalhar em “comunas” artístico-musicais como Empty House Cooperative ou Consonant só para citar alguns exemplos. Mas a vida de músico é tão injusta que talvez não estaríamos a falar dele se não fosse pelo seu trabalho a solo e baixo o seu próprio nome. A sua estreia discográfica como Chris Brokaw foi um split EP com Viva las Vegas publicado em Outubro de 2001. Doze meses depois editou a obra instrumental “Red Cities” na Atavistic Records/12XU. Tratava-se de um disco orgânico e épico, com muitos detalhes e pequenas portas que apontam a um road-movie. Chris tocava todos os instrumentos, guitarra, bateria, teclados e ruídos. Estamos perante um senhor com S grande, que pertence de uma forma mutante e relevante aos últimos 25 anos da história do melhor que se fez e faz no indie-rock. http://www.chrisbrokaw.com/ http://en.wikipedia.org/wiki/Chris_Brokaw/ https://chrisbrokaw.bandcamp.com/ entrada: 6eur
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