16:00 até às 20:00
Valentina Magaletti & João Pais Filipe - Julius Gabriel - Krake

Valentina Magaletti & João Pais Filipe - Julius Gabriel - Krake

5€
Esta é uma história de amor. Em Dezembro, quando visitou o Porto com os Tomaga, Valentina Magaletti tomou contacto com os magníficos gongos do João Pais Filipe. Daí até combinarem novo encontro foi um instantinho.
Valentina estará em residência na oficina do João no inicio do próximo mês e apresentarão o resultado desta colaboração a 3 de Fevereiro. 

Valentina Magaletti Drummer
 Valentina Magaletti é uma baterista e percussionista italiana.
Desde sempre, o seu principal objetivo, traduziu-se em expandir horizontes e levar suas influências musicais para explorar caminhos diferentes e inconvencionais. Valentina tenta estrategicamente enriquecer a paleta folclórica e convencional da Itália  onde nasceu, num acto constante de experimentação de novos lugares e sons.
Com uma carreira sem descanso desde 2002, Valentina conta com participações e colaborações com nomes como Bat for Lashes, Gruff Rhys dos Super Furry Animals, Fanfarlo, Oscillation e mais recentemente com Raime e com membros de Wire, Sonic Youth, My Bloody Valentine and Coil. Actualmente faz parte dos Vanishing Twin, Tomaga e UUUU, para além de colaborar com Raime,Helm e uma imensidão de artistas experimentais do mundo inteiro. 
Tomando como exemplo Vanishing Twin e Tomaga, ambos as bandas são bastante diferentes entre si, mas permitem que Valentina expresse o seu gosto e as suas habilidades em diferentes contextos: a abordagem ao jazz mais convencional adotada em Vanishing Twin, encontra escape no carácter exploratório de gravação através do drone, do field recording e na abordagem à percussão em Tomaga. 
Devotada a uma incessante exploração musical, a bateria de Valentina Magaletti desconstroi obsessivamente padrões e preconceitos, numa procura eterna da tensão que reside entre a improvisação e a forma. 

João Pais Filipe
João Pais Filipe (n. 1980) é um baterista/percussionista e escultor sonoro do Porto. O seu percurso enquanto músico é caracterizado pela abordagem a uma grande amplitude de estilos e linguagens, em bandas como os Sektor 304, HHY&The Macumbas, Unzen Pilot e Fail Better!, Pedra Contida, Radial Chao Opera, Two White Monsters Around a Round Table, ao mesmo tempo que mantém uma actividade regular no universo da música improvisada, tendo participado em inúmeros projectos ao lado de nomes como os de Steve Hubback, Fritz Hauser, Evan Parker, Marcello Magliocchi, Stefano Giust, George Haslam, Carlos “Zíngaro” e Rafael Toral. João Pais Filipe desenvolve, complementarmente ao seu trajecto como músico, um trabalho de construção de gongos, pratos e outros instrumentos percussivos de metal, através do qual explora tanto as propriedades acústicas destes objectos como a sua potencial dimensão escultórica e imagética.
http://joao-pais-filipe.tumblr.com

Julius Gabriel apresenta "Dream Dream Beam Beam"
A música de Julius Gabriel é, na sua apenas aparente abstracção, assombrada pelas vidas anteriores de saxofonistas cuja música atravessou o tempo como uma ventania inaudita de som. Em Dream Dream Beam Beam, o seu primeiro álbum a solo, o saxofonista alemão organiza as suas idiossincráticas influências musicas por forma a criar um mantra fluido de padrões circulares, overtones e erupções de free jazz, que pode ser compreendido como a síntese possível de uma longa tradição jazzística intersectada por imaginativas intrusões de drones e noise. As composições improvisadas de Julius Gabriel soam como excêntricas partículas de pó dançando numa luz crepuscular e em câmara lenta até ao fim dos tempos, propondo àqueles que o ouvirem um requiem pela vida eterna.

Krake 
Sob o alter-ego de Krake, Pedro Oliveira recolhe inspiração na mitologia nórdica para se aventurar a solo num projecto que, partindo da percussão,explora uma linguagem mais experimental e electrónica.
Expandindo os seus tentáculos para além da bateria preparada, as sonoridades vão crescendo em camadas, criando um ambiente obscuro e cinematográfico.
Krake vive desde 2016, alimentando-se de experimentações solitárias e bebendo de influências como Will Guthrie, Ches Smith, Steve Noble, Chris Corsano, Julian Sartorius e Jaki Liebezeit.


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