23:45 até às 06:00
LuXX: 2manydjs x Dezperados x Dupplo x Selvagem x Pérola Negra

LuXX: 2manydjs x Dezperados x Dupplo x Selvagem x Pérola Negra

O LuxFrágil já é LuXXfrágil, porque foi há 20 anos que, no Cais da Pedra, se acreditou que podia existir outra Lisboa.

Lisboa já é outra e o Lux continua a alumiar. É isso que queremos festejar em 2018 e é por isso que, ao longo de todo o ano, iremos convocar vários cúmplices que fazem parte desta história: para a celebrar connosco, através de um conjunto de noites especiais.

A primeira acontece no dia 20 de Janeiro, num regresso da dupla de djs com quem, provavelmente, vivemos mais aventuras noturnas nestas duas décadas. A história dos 2manydjs cruzou-se amiúde com a nossa. Tocaram muitas vezes: nas nossas diferentes cabines ou no palco, com discos deles ou nossos, e até estrearam connosco o documentário “Part Of The Weekend Never Dies”. Foram eles, os irmãos Dewaele quem, no início do milénio, nos mostraram que as regras do que pode ser um dj set podiam ser quebradas de maneiras novas. Temos memórias comuns muito importantes e felizes, mas queremos mais: queremos voltar a entregar-lhes a pista nesta primeira noite LuXX. E, se o momento é de efeméride, na mesma data, quisemos outra dupla histórica: os DEZPERADOS. Por uma noite apenas, Nuno Rosa e Tiago Miranda, voltam a encarnar o alter ego que os fez comandar noites apoteóticas.

Cabe a Dupplo abrir a noite na Disco
No Bar, duas estreias: os Selvagem e os Pérola Negra  

Vamos celebrar e dançar até ser dia. No LuXXfrágil. It’s a new dawn it’s a new day.

#luXXfragil

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2manydjs
www.2manydjs.com

Eles são da casa. E só podiam ser, numa história que soma 15 anos desde a primeira vez que os recebemos na cabine, 15 anos depois de ouvirmos “As Heard On Radio Soulwax Part. 1& 2” e coroá-los ali, instintivamente, como reis de toda a cultura "bastard pop". Coroação totalmente merecida, aliás, desde que os irmãos Stephen e David Dewaele entraram a pés juntos na electrónica, primeiramente com a formação Soulwax, lançando-os a eles e a nós numa espiral incendiária de pistas.

Se houve coisa que o pouco filtrado documentário ‘Part of The Weekend Never Dies’ nos esclareceu é que os irmãos Dewaele fazem o que lhes apetece, desde sempre, como bons belgas que são. Não fosse assim e não seriam responsáveis pelo desaguisado musical de representarem, quase em simultâneo: a essência dos Soulwax, a alma das Night Versions e os eixos do projecto Radio Soulwax – que lhes junta as pontas soltas. Eles são isto e mais, na verdade. É como se no universo tivesse aberto uma fenda que subitamente fez gravitar sobre eles um sem número de música pujante, a que não servem grandes rótulos, para que pudessem brincar como num recreio. Surgem como 2many DJs com alguma displicência, até, a partir do programa de rádio ‘Hang the DJ’, só porque gostam de música e só porque são diggers sem paralelo, podendo com essa capacidade agitar produtores, labels, bandas e outros DJs revisitados nos bootlegs e mashups em que se especializaram.
Das combinações pouco prováveis de disco com hiphop e poprock com new wave, ora sacudidos com funk ora com electrónica corpulenta, os 2manydjs são pioneiros de um movimento mashup que ignora géneros ou rótulos e que, por isso mesmo, cria um rasto hipnótico. Crescemos com eles, sim, entre as palmas de Salt’N’Pepa e um Push It reconvertido com The Stooges, e os remixes progrock_raving_electro com que embrulharam Tiga, Justice, Daft Punk, Basement Jaxx, MGMT ou LCD Soundsystem, com uma assinatura inconfundível, homenageada pelos Klaxons, por Erol Alkan ou por James Murphy. 

Logo, não podemos ser nós a rotulá-los disto ou daquilo. Podemos chamá-los apenas de nossos, como parte da nossa história que, outra e outra vez, abre o apetite para outros XX anos!
- Ana Sofia Castanho  


DEZPERADOS

As saudades deles, juntos. A partilhar cabine, a agitar as águas, a desassossegar um mar bravo de gente: sem rosto, virados para uma pista de braços lançados ao ar, a dar festa que hoje se conta lendária... em tantas e boas versões. Dezperados é saudade de uma electrónica rasgada e que, longe do eclodir electro no arranque dos anos 2000, nos faz lembrar tanta coisa boa. Cheira a um Sudoeste num Alentejo a outros ritmos e a um Meco que foi optimus, soa a Anti-Pop antes de ser Neo. Mas, acima de tudo, sabe a Lux na sua essência, não fosse a dupla composta por dois homens da casa desde sempre e desde que sim.

Tiago Miranda e Nuno Rosa (aka Pinkboy) são os homens por detrás da máscara. Unidos pela icónica formação original da Cooltrain Crew, somam viagens escritas a tinta eletrónica cheia, preenchida de batidas que ignoram géneros e misturam tudo de forma incendiária, sem medos ou qualquer pudor. Foram várias as comparações com os 2manydjs, sim. E por isso a comemoração não podia ser mais épica se regressam, apenas por uma noite, anos depois deste alter ego terminar e anos depois de terem partilhado palco com os irmãos Dewaele no Lux pelo seu, então X aniversário. Juntamos as duas duplas na mesma pista novamente e é claro que irá ficar para a memória. É que as saudades são boas mesmo assim, quando as matamos a dançar.
- Ana Sofia Castanho 


Selvagem
soundcloud.com/selvagem

Selvagem é uma tempestade tropical emergente do Brasil pelas mãos da dupla Millos Kaiser e Trepanado. São Paulo e Rio de Janeiro juntos formam uma paisagem sonora vibrante, que pede por outros XX anos de dança ao som deles. Já os ouviram na transmissão da Beats In Space? Não? Então, ouçam. Ouçam tudo, aliás. Entre EPs que sacodem ritmos disco, rock, house e funk, às mixes que nos colocam ao ouvido as infinitas probabilidades de encontro com experimentalismos baleáricos, drum machines, jazz cruzado e cantos indianos, está tudo aqui: quente, bom, e pronto a dançar.

Activos de há quase 6 anos, a dupla avançou no plano nacional e internacional de forma contagiante, das pequenas festas às grandes baladas, redescobrindo a essência da música brasileira sem limites à fusão de géneros e referências que os foram inundando na busca de um sonho ligado à música. “Discoteca Alucinante” foi a release que os lançou em 2013 na label de Tim Sweeney, fazendo-os escalar para editoras como a Universal Cave, Hello Sailor, Harefoot Beats ou a Disco Halal de Moscoman, ou encontros com Matias Aguyo e Valesuchi que os perpetuam como festeiros por natureza. 
Selvagem, no bar, para uma noite de dança a condizer.
- Ana Sofia Castanho 


Dupplo
soundcloud.com/dupplomusic

Pedro Pinto é meio Voxels e meio Twin Turbo, mas é a solo – como Dupplo – que integra esta primeira noite LuXX, e um percorrer de ouvidos no trabalho de estúdio já feito , ao estilo revisão da matéria (recomendamos), permite perceber influências a chegarem bem marcadas de vários quadrantes. Desde temas puramente ambientais a instrumentais de Hip-Hop, com visitas a território quase Speed Garage pelo meio, quem se mexe assim por tanto sítio é alguém que confia no que faz. Na Con+ainer, parece fazer cair preferência pelas expressões mais House, tal como nos registos em formato DJ set. Quem já se cruzou com ele, tem altas probabilidades de ter ficado rendido. Quem ainda não conhece, só tem vantagens em prestar atenção: não faltam argumentos a Dupplo para convencer até os mais distraídos. Dancemos!


Pérola Negra
rum.pt/shows/perola-negra

Pérola Negra não é só o título de uma telenovela ou uma escola de samba, mas também um clube mítico de carácter duvidoso da noite portuense, e desde 2016 são duas horas de rádio com toneladas de groove, na Rádio Universitária do Minho. Sobre a cor da pérola digamos que é meramente representativa, porque há música que nos impele a abanar o esqueleto em todos os recantos geográficos do planeta, e é essa busca que serve de mote ao programa. A RUM em Braga e Grande Porto e a Oxigénio 102.6 FM em Lisboa são o local de encontro desta confraria da música do mundo e do além, numa emissão dirigida por Ludovic Lubit, Mojo Hannah Pacheco e Nuno di Rosso, num combinado entre música e histórias sobre a mesma em formato idealizado para colorir os finais de tarde do fim de semana. Pontualmente, vestem a melhor roupinha guardada no roupeiro e juntam-se em selectas cabines para transportar a energia transmitida nas emissões FM para a audiência que se ache merecedora, e os encontros que têm vindo a fazer pelo Porto celebram-se já com programada frequência numa residência no espaço de intervenção cultural Maus Hábitos. 
Do Funk ao Pop, sem vergonhas: Pérola Negra é uma viagem ao mundo através dos tempos. 


Bilhetes à venda apenas na noite do evento.
Tickets only available at the door.
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