Galo Cant'Às Duas | The Black Zebra | Sabotage Club | 29 de Dezembro | 6€
Galo Cant'as Duas
Galo Cant’às Duas nasceu de um encontro de artes em meio
rural, na aldeia da Moita/Castro Daire. Fazendo ambos parte desse
encontro de artistas, Hugo Cardoso e Gonçalo Alegre decidiram
avançar para uma jam/concerto em duo onde a bateria, percussões e contrabaixo foram os instrumentos escolhidos para explorarem
sonoridades sem qualquer preconceito.
O concerto foi libertador, tanto para os músicos como para o
público. As variadas texturas, densidades, dinâmicas, respirações e
silêncios fizeram com que o concerto desse a motivação necessária
para ambos, um mês mais tarde se fechassem na sala de ensaios a
compor. A ideia inicial seria procurar concertos, mas sempre em
formato de jam, sem qualquer estrutura ou forma. O principal seria a comunicação entre percussão e contrabaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=x0qhbaYxyvc&list=PLOsZ6Yq8Yo1VONhi-u_HkXAOTUUsMVmaC
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The Black Zebra
Preto e branco não são cores. Ausência ou amálgama de pigmento são a sua correcta descrição. A preto e branco se pinta o corpo de uma zebra, mas não de todas. Esta, movida a notas e acordes, rasga o destino do oblívio a riffs pungentes e bateria guerrilheira num combate por um lugar ao Sol pintada a uma só ausência. Nesta tela monocromática chamada The Black Zebra, Hugo e Nuno são corpo de bateria e alma de guitarra que se atiram aos leões
procurando cor, cor que visível e efectivamente conquistam à medida que amadurecem ideias e as metamorfoseiam em música.
Ainda mal paridos e já se aventuravam numa primeira correria pela savana a que chamaram “The worst shit demo EP”. Não era, de facto, uma demo de m****. Correram e correram bem apesar das dores de crescimento que se percebiam por entre um ou outro tema indicarem que era um juvenil que ali ia. A vontade de fazer mais e melhor fez o resto. Muitos concertos e elogios depois aprestam-se para fazer nascer o seu primeiro longa-duração “Nonsquare”. Face
visível desse crescimento e amadurecimento, “Nonsquare” sabe criar tempo. Tempo de respirar e explodir. Tempo de prolongar e deixar cair. Tempo para afirmar uma estética e uma História, das cronológicas e longas, no cenário de uma savana em que o leão não mais poderá dormir descansado.
Fernando Gonçalves - bodyspace
https://www.youtube.com/watch?v=1EkZZaQzKHQ&list=PLJVoWueWxEZBZn96VYVp5rdNPrRvc5gNT
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