JIBÓIA | egbo | 16 Dezembro | Sabotage | 7€ JIBÓIA Metamorfoseando-se do 8bit até ao detalhe sónico do dub, de algoritmos arábicos até aromas indianos, de ritmos ternários dos trópicos africanos até às suas expressões latinas, Jibóia trocou tantas vezes de pele quanto é fisicamente possível a um réptil mundano, tendo em 2016 chegado à sua maior e melhor forma: com a edição de “Masala”, o seu registo mais negro, lânguido e enigmático, o tapete voador de Óscar Silva levou-o a novas alturas e deu-lhe escamas duras, nas quais trabalhou em conjunto com com Ricardo Martins (parceiro de crime, percussionista prodígio, membro de Cangarra, Lobster) e Jonathan Saldanha (HHY, colaborador de John Zorn, produtor do álbum). Na mais recente formação de JIBÓIA, Óscar Silva e Ricardo Martins juntam-se a Mestre André (O Morto, Alforjs), com quem estiveram em residência artística, durante Maio deste deste ano, a compor o novo disco. Depois do concerto especial para o CCB que aconteceu no passado mês de Setembro, em que a banda contou com a presença de alguns convidados especiais para darem nova cor às composições mais antigas, JIBÓIA acaba assim o ano de concertos de 2017 com um concerto único no Sabotage, antes de entrar em estúdio para a gravação do próximo álbum de originais. https://jiboia.bandcamp.com ---- egbo A cara dele é bastante conhecida e os feitos com os PA’s dos clubes de Lisboa também. Iuri Landolt, tem-nos habituado a um bom trabalho como técnico de som em concertos e, agora, como egbo, vai-nos habituar também a assistir a espectáculos onde trabalha o som de outra maneira. Em frente de uma bass station, um sp404 e um mpd32 vai construindo ambientes e espaços onde nos perdemos do mundo. Para saborear de olhos fechados, passeia entre dualidades de sons suaves e sensuais como ásperos, sendo que os sons graves e opacos ocupam o papel principal. Uma electrónica longe do universo da música de dança, apetecível e com o dom de confortar e abraçar quem a ouve. Neste momento vai lançar o seu novo álbum “IMP” pela Revolve no dia 15 de Dezembro e apresentá-lo no Sabotage. Este álbum é uma continuação da K7 que saiu no ano passado onde podemos encontrar ambientes ainda mais escuros e lentos, ritmos quebrados e uma sensação de transe profundo que não vive da repetição.