(Scroll down for english) TOCHAS Um certo ponto de vista - Ciclo de Arte Contemporânea Dizem (entre outras hipóteses), há que cerca de dois séculos, os habitantes de São Brás de Alportel perante a aproximação de uma frota invasora e do perigo do saque, da destruição e da morte, socorreram-se de um ardil: à noite, ao longo da costa de frente ao mar, de tochas acesas nas mãos e outras enfileiradas cravadas no chão, convenceram o inimigo que eram muitos e preparados, levando-o a cancelar o desembarque e a seguir caminho. Desde então, este evento passou a ser festejado com alegria e exuberância, também com religiosidade, tendo a tocha original sido substituída pela simbólica tocha floral. Agora, é não só a lenda mas também o fervor dos são-brasenses nesta celebração anual, o que motivou Vasco Célio a fazer o registo fotográfico exaustivo dos protagonistas da Procissão das Tochas Floridas: exclusivamente masculinos, com a melhor roupa, sérios e convictos de arranjo floral em riste, celebrando a tradição e a vida... Durante a inauguração, terá lugar uma prova dos melhores vinhos produzidos no Algarve, amavelmente proporcionada pela CVA – Comissão Vitivinícola do Algarve. Sobre o artista Vasco Célio é natural do Lubango em Angola donde, recém-nascido, vem com a família para Portugal. Desde então, reside e trabalha em Loulé no Algarve, região onde se tem afirmado como fotógrafo profissional e como artista. Estudou História da Fotografia de Publicidade, Fotojornalismo, fez Pós-Graduação em Artes e Programação Cultural no INUAF em 2007. Posteriormente participa em workshops de vídeo, de fotografia para cinema e, entre 2009 e 2012, frequenta Mobile Home (projecto de formação artística desenvolvido por Nuno Faria em Loulé). Desde 1996, participa em exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro, bem como em projectos de colaboração com outros artistas. Ficha artística e técnica: Artista: Vasco Célio; Curadoria: Vasco Vidigal/Artadentro; Design: OrizonArt Studios Fotografia: Stills Museu Municipal de Faro - Director: Marco Lopes; Montagem: Susana Paté, Rui Gonçalves, Luís Mansinho, Engrácia Guerreiro, Susana Laneiro, Maria José Barradas; Recepção e Vigilância: Fátima Pereira, Margarida Alves, Denisa Fuzeta, Fátima Nascimento, Helder Casinha, Susana Garibaldi. Info: Museu Municipal de Faro (English) TORCHES A certain point of view - Contemporary Art Cycle It is said (among other hypotheses) that, around two centuries ago, the inhabitants of São Brás de Alportel resorted to trickery to defend themselves from attack and fend off an invading fleet. After dark, they lit many torches; and all along the seashore, the lit torches were either carried by hand or embedded in the ground. They were thus able to convince the enemy that they were outnumbered by well-prepared foes, causing them to cancel the attack and continue on their way. Since then, this event has been celebrated cheerfully and flamboyantly, and also with religiosity, although the original burning torches have now been replaced with symbolic flower torches. Vasco Célio comes from Lubango in Angola. He lives and works in Loulé, in the Algarve, the region where he has made a name for himself as a professional photographer and artist. He studied the History of Advertising Photography and Photojournalism, and did a postgraduate course in Arts and Cultural Programming at INUAF in 2007. Since 1996, he has been participating in individual and group exhibitions in Portugal and abroad, as well as in collaborative projects with other artists. Artistic and technical credits: Artist: Vasco Célio; Curator: Vasco Vidigal/Artadentro; Design: OrizonArt Studios Photography: Stills Faro Municipal Museum – Director: Marco Lopes; Assembly: Susana Paté, Rui Gonçalves, Luís Mansinho, Engrácia Guerreiro, Susana Laneiro, Maria José Barradas; Reception and Surveillance: Fátima Pereira, Margarida Alves, Denisa Fuzeta, Fátima Nascimento, Helder Casinha, Susana Garibaldi. Info: Museu Municipal de Faro