A esperança de amar é necessária. É também míngua. É algo que nos transcende mesmo quando nos obrigamos a renuncia-la. Mesmo quando preferimos optar pelo celibato, pela liberdade, ou talvez prisão, de sermos só nós. Temos de o fazer, temos de respirar, sentir, beijar, dar festas, chorar, sorrir, gargalhar, soluçar, correr. O que sabemos nós afinal? “Ode ao Amor ou Morte ao Sistema Límbico” trata precisamente essa batalha, muitas vezes infernal, entre querer e não suportar, o Amor. Numa atribulada viagem, com paragens pelos géneros de Amor de Roland Barthes, brincamos com palavras de Shakespeare, tentando agarrar conclusões com a ajuda de Daniel Goleman. Afinal o que é o sistema límbico? Que influência tem ele no nosso comportamento?Dividimos o amor em capítulos: o Amor Paternal, Carapaça, Ciúme, Amor Feliz, Desgosto, Amor Trágico, Poliamor, Pluralidade de Géneros. Apresentamos um puzzle por montar, espalhado numa mesa, desorganizado. Cabe a cada um organizá-lo da forma que preferir. DATAS 1, 2, 8, 9 de Dezembro 21h30 EQUIPA Criação e Encenação: João André Elenco: Carolina Picoito Pinto, Cirila Bossuet, João André, Joana Fernandes, Jorge Albuquerque, Maria Alves, Maria Muge, Mariana Portocarrero, Rita Liberal e Rodrigo Ribeiro Música: João André Voz-Off: Zé Alberto Dramaturgia: Carolina Picoito Pinto e João André Desenho de Luz: Manuel Abrantes Figurinos: Rita Liberal Teaser e Fotografia: Sibila Lind Design: Inês Sousa Produção: Bruta Companhia de Teatro