Biblioteca Municipal De Albergaria-a-Velha
Praça Dona Teresa, nº7 - Albergaria-a-Velha Ver website
“Quanto ao rei, estaria fora a assegurar a reconstrução dos novos castelos em terras de Ribacoa, garantindo que os limites fronteiriços acabados de definir eram respeitados. Era preciso que quem habitava a raia soubesse, sem sombra de dúvidas, a quem agora prestava vassalagem, sendo provavelmente necessário repovoar alguns destes lugares com portugueses vindos de outras partes do reino”. O presente excerto alude a um momento da primeira dinastia, pós Tratado de Alcanizes, que faz recordar que o processo de formação do Reino de Portugal foi um processo alongado, de avanços e recuos face às terras reconquistadas aos muçulmanos, ao mesmo tempo que as relações com os outros reinos cristãos da Península conheceram momentos de tensão, outros de união de esforços face ao infiel… Nesse processo, esteve envolvida toda a sociedade medieval portuguesa, quer em campos de batalha, quer em negociações diplomáticas, como na ação de povoamento do território. Do conjunto de ações dos diferentes estratos e das políticas empreendidas pelos primeiros reis da dinastia afonsina resultaram as formas administrativas do território, que dão nome às IV Jornadas Históricas de Albergaria-A-Velha, que pretendem, neste ano, assinalar ainda os 182 anos da fundação do Concelho e também os 900 anos da atribuição da Carta de Couto de Osselôa por D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques.
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