23:45 até às 06:00
Switchdance convida Cosmo Vitelli [Bar]

Switchdance convida Cosmo Vitelli [Bar]

Bilhetes à venda apenas na noite do evento.
Tickets only available at the door.

Bom humor: cataloguemo-lo assim à entrada, porque este Cosmo Vitelli é do mais aguçado e põe-nos rapidamente de sorriso na cara. E começa logo pela referência à personagem do bom e velho John Cassavetes, Cosmo Vitelli, o dono de discoteca imortalizado por Ben Azzara em “Killing Of A Chinese Bookie” e a quem este Cosmo roubou o nome. Pois este Cosmo Vitelli discoteca não tem, mas domina pistas no mundo inteiro, chegando à nossa a convite de Switchdance 

Prolífico desde uma tenrinha idade, Cosmo instala-se aos 19 anos em Paris e deixa o desassossego fluir para a criação musical, onde alterna entre projectos indie rock e exercício das batidas 4x4, invariavelmente trocando a guitarra pelo sampler. Com a sua primeira release a sair em ’98, pela Solid de Etienne de Crécy, Cosmo integra-se na chamada “Era Dourada” da electrónica francesa, produzindo e misturando para marcos do virar do século como Daft Punk, Cassius, Benjamin Diamond, Radio Slave or Simian Mobile Disco. Mas selos fortes trazem atrás os pesados rótulos de algumas majors do mercado. Cosmo Vitelli soube, então, com contorná-las, criando a sua própria I am a Cliché, label que mantém a chama acesa na cena francesa, com releases revestidas de um senso de humor perverso, onde cabem as esferas do house mais clássico, techno, italo disco, new age, algum psicadelismo jazz-funk e fusão oriental que pauta, aliás, bastante do seu “Edit Service” do mês passado. A label faz o homem, neste caso, no sentido em que sem grandes amarras consegue surpreender constantemente em 12 anos de existência, com 70 releases coesas e talento comprovado a alicerçar-lhe o histórico como o lançamento do super duo Red Axes e a release de Azari&III “Hungry for the Power”, antes mesmo de se tornar um orelhudo clássico mundial. E label espelha-lhe o sentido de humor, sim, trazendo a lume compilações como esta: 10 Tracks that would help you for cooking but would clear the dancefloor” - por favor, ouçam isto hoje ao jantar. 

Mantém o seu “Bot’Ox", projecto musical em colaboração com Julien Briffaz. Mantém a música como um bem delineado plano de fuga e evasão, desafiante e astuto. Segue sem correntes, segue com um extremo bom gosto. Aqui mesmo, em casa, à tout de suite!
- Ana Sofia Castanho


\\ ENGLISH //


Great humor: let's label him, right at the door... because as you may soon discover, Cosmo Vitelli has the sharpest humour around and puts us quite quickly with a smile in the face. Let’s start with that blazing reference, of good old John Cassavetes’ "Killing Of A Chinese Bookie", Cosmo Vitelli: the nightclub owner portrayed and immortalized by Ben Azzara and from whom this Cosmo stole the name. So, this Cosmo Vitelli may not be a clube owner like the one in the movie, but he sure does dominate clubes around the world. And now he’s showing up at our dance floor, to rule for one night at Switchdance’s invitation.

Prolific since a young age, Cosmo settles in Paris at age 19 and leaves all his youngster unease flow through musical creation, alternating between indie rock projects and his exercise of 4x4 beats, invariably changing from a guitar to a sampler. With his first release coming out in ’98 by Etienne de Crécy’s own Solid, Cosmo takes part of the so-called "Golden Age" of French dance music, producing and mixing for some of the turn of the century landmarks like Daft Punk, Cassius, Benjamin Diamond, Radio Slave or Simian Mobile Disco. But with all of this well-acclaimed work came some of the sassiest major labels in town. Cosmo Vitelli then knew how to avoid them, creating his own label “I am a Cliché” (that sarcasm coming around) that keeps the flame alive on the French scene, with releases coated with a somewhat perverse sense of humo. I’m a Cliché preamble spheres of classic house, techno, italo disco, new age, some psychedelic jazz and funk and oriental fusions that quite make a mark in his ‘Edit Service’, from last month. I believe the label reflects the man in this case, in the sense that without great ties the label kept surprising constantly in its 12 years of existence, with 70 cohesive releases and proven talent to support its powerful electronic backbone: like the super duo Red Axes and the release of Azari & III "Hungry for the Power", before it even became a world-class classic. And the label mirrors his sense of humor, yes, bringing to light compilations like “ 10 Tracks that Would Help you for Cooking but Would Clear the Dance Floor” (please listen to it today, while cooking dinner).

He keeps his "Bot'Ox", a musical project in collaboration with Julien Briffaz. He maintains the music as a well-designed escape and evasion plan, always challenging and astute. So you just have to come and have a blast... à tout de suite!

- Ana Sofia Castanho
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