Descobrir uma supernova é uma raridade, e o seu brilho é superior a 100 mil milhões de estrelas da galáxia. Depois de 6 sessões no Maus Hábitos - Espaço de Intervenção Cultural, no Porto, 18 bandas e uma frequência de público de 1000 pessoas por evento, a Super Nova torna-se errante e procura estruturar e potenciar uma REDE de casas de música ao vivo em todo o território nacional. A organização de um circuito de espetáculos ao vivo materializa-se, pegando no conceito inicial com 3 bandas da nova música portuguesa e produzindo uma digressão que percorre o país durante um período de tempo, possibilitando às bandas todas as condições para uma tour nacional e proporcionando aos espaços programação de qualidade e interacção entre eles. SITE OFICIAL: http://supernova.sbsr.fm/ Salas: 30 de Setembro | Maus Hábitos - Espaço de Intervenção Cultural – Porto 21 Outubro | Carmo'81 – Viseu 28 Outubro | Sociedade Harmonia Eborense – Évora 17 Novembro | Ginjal Terrasse- Cacilhas 25 Novembro | CCOBar – Barcelos 9 Dezembro | BAFO DE BACO Loulé CONCERTOS: Ermo KILLIMANJARO The Parkinsons Ermo A dupla de Braga, recém chegados à editora NorteSul, estreia-se com “Lo-Fi Moda”, um disco de electrónica pop, rompedor e impactante, que adopta o modelo da canção enquanto ponto de partida para um discurso inventivo, refrescante e surpreendente. A sua música já foi apelidada de ‘intervencionista’, descrevendo o estilo da banda como pop mergulhado em hip-hop e footwork com uma gíria pós-punk. O novo álbum retrata o comportamento humano, engolido pelo mundo digital. Feito para intrigar, apresenta 9 faixs sobre dois humanos do lado de lá do espelho. ‘Lo-fi Moda’ funciona belissimamente como uma metáfora para vaidade, auto-validação e narcisismo. Os Ermo começaram em 2012, com o lançamento do seu primeiro EP homónimo. No ano seguinte, ‘Vem por Aqui’ o seu primeiro longa duração, é editado pela NOS Discos. Bem recebido pela crítica, o álbum recebeu largos elogios pelo seu carácter inovador e desprendido de género. Com o alargamento do seu público, a banda percorreu a Europa e Brasil durante os 2 anos seguintes, lançando um novo EP ‘Amor vezes Quatro’ em 2015. KILLIMANJARO Depois de um curso intensivo em ganchos, os Killimanjaro desenvolveram a técnica de abordagem perfeita, entre o hastear de pavilhões, a execução perfeccionista de nós e uma síncope de riffs robustos e de corações cantantes que os mantém invictos nos sete mares e na arte de elaborar o metal até ao encantamento da pop. Com o seu artesanato refinado, e num só fôlego, o trio regressa às canções com o novo tento “Shroud”, EP sucessor de “Hook” que dissipa as dúvidas sobre o condão songwriter dos barcelenses — os Killimanjaro sabem como disferir um gancho à Mike Tyson sem nos arrancar as orelhas. The Parkinsons Em 2000 Victor Torpedo muda-se para Londres com Pedro Chau e formam os The Parkinsons. Os ares londrinos de uma Inglaterra avançada musicalmente, nomeadamente no movimento punk, deram-lhes uma agitação que acabaria por vir a ser muitas vezes polémica e controversa. Tocam no Reading Festival em 2001 e são reconhecidos pela irreverência caótica ao vivo. Entre o frenesim de concertos, festas e empregos detestados, lançam o primeiro álbum em 2002, intitulado A Long Way to Nowhere, que é bem recebido pela crítica britânica. Dois anos mais tarde é a vez de New Wave e em 2005 regressam às origens para editar Down with the Old World, pela Rastilho. Em 2012, a banda punk-rock luso-inglesa que chegou a ser catalogada pelo NME como “the next big thing” regressaram às edições discográficas com o disco, Back To Life.