10 de setembro de 2017 (domingo) 18h00 Museu de Leiria MOZART, Requiem ENTRADA GRATUITA Sujeita a apresentação de ingresso a levantar a partir de 2 de setembro, na bilheteira do Teatro José Lúcio da Silva (limitado à lotação do espaço). Classificação etária: Todos os públicos. Elenco: Francesca Bruni: Soprano Gisela Sacshe: Meio-soprano Giorgio d'Andreis: Tenor Luís Rodrigues: Baixo Coro Sinfónico Inês de Castro Orquestra Ópera no Património Artur Pinho Maria: Direção Mozart, Requiem O Requiem em Ré menor, de Mozart, é uma obra envolta em mistério, que enaltece o seu sentido trágico. Apesar de encomendada por um estranho, esta obra é vista por muitos autores como um Requiem na primeira pessoa, como que uma missa escrita para o funeral do próprio compositor, consciente de que o seu fim se aproximava. A missa de Requiem foi encomendada por um anónimo que nunca revelou, junto de Mozart, a sua identidade. Sabe-se que essa figura anónima, envolta em mistério, era um enviado do Conde Walsegg-Stuppach, um homem que era um bom instrumentista, mas seria desprovido de grande talento criativo. Assim, maquilhava a realidade apresentando essas obras como sendo suas. O Requiem foi encomendado para venerar a sua mulher que havia falecido recentemente. Esta encomenda correu particularmente mal. Mozart apresentava, nessa altura, um estado de saúde deplorável e uma situação financeira miserável. Além disso, andava ocupado com as suas últimas óperas, A Flauta Mágica e A Clemência de Tito, e o Requiem era mais uma entre outras encomendas que necessitavam de urgente conclusão. Ao aperceber-se de que o estado de saúde de Mozart era muito preocupante, o Conde terá forçado o seu enviado a pressionar o pobre enfermo. Para azar do Conde, Mozart não conseguiu terminar a obra a tempo. Apenas o Introitus e o Kyrie foram integralmente compostos por Mozart. Da Sequentia, ficaram apenas as partes corais planificadas com o acompanhamento dos violinos e do baixo, e o Lacrimosa ficou mesmo incompleto no seu plano de continuidade. O Offertorium ficou igualmente com a instrumentação muito incompleta. O Sanctus, Benedictus, e Agnus Dei, não são, ao que se pensa, da autoria de Mozart. O processo de finalização do Requiem foi planeado pela viúva de Mozart, que só assim receberia a quantia em falta do misterioso cliente, tendo recorrido à ajuda de um aluno do marido, Süssmayr. Durante os anos que viveu, o Conde Walsegg insistiu em afirmar que a obra era sua! Programação completa em www.operapatrimonio.pt