Dia 22 Setembro (sexta-feira) Hora de concentração: 20h00 Hora de início: 20h30 Local de encontro e Ponto de partida: Sé de Lisboa (à entrada) Ponto de chegada: Largo de S. Carlos Distância: 6,5 km / Duração: 4 Horas / Grau de dificuldade: Baixo Equipamento Sugerido: Calçado confortável para caminhar; Mochila; Água PREÇO: 7,50 euros por pessoa A pagar ao guia no início do passeio INCLUI: Seguro de Acidentes pessoais Guia Inscrições: Preencher formulário em "Procurar Bilhetes" OU Enviar mail para ohlisboamail@gmail.com Para efeito de seguro obrigatório de acidentes pessoais, indicar: *Nome completo *Data nascimento *Nº de CC/BI NOTA: o evento pode ser cancelado à última hora. O nosso guia: André Leitão, licenciado e mestre em História, interessa-se sobretudo pela Idade Média, tendo focado os seus estudos na História da cultura e das universidades, bem como na História da cidade que o viu nascer em 1985. CONTACTOS ohlisboamail@gmail.com www.facebook.com/ohlisboablog 960 452 371 / 937 707 314 Bairros e Colinas Lda, RNAAT Nº 594/2015 SINOPSE Teatro: do grego «teatron», o local onde se assiste a uma representação. A etimologia da palavra remete-nos para as próprias origens da dramaturgia – a Grécia Antiga, onde se destacaram os nomes de Ésquilo, Sófocles e Eurípides na composição das primeiras tragédias, bem como de Aristófanes, responsável pelas mais antigas comédias. Nascia assim a arte dramática, continuada depois na Roma imperial, como testemunham as ruínas do teatro situado na encosta sul da colina do Castelo de São Jorge. Embora não tenha desaparecido ao longo da idade média (com peças de carácter litúrgico e farsas, entremeses e momos profanos), o teatro só ressurgirá plenamente nos alvores da modernidade. Em Portugal, deve-se a Gil Vicente o nascimento do teatro português, com a encenação do «Auto da Visitação» (ou «Monólogo do Vaqueiro»), destinado a comemorar o nascimento do futuro D. João III, em 7 de Junho de 1502. Ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII surgem em Lisboa os primeiros pátios (o Pátio da Betesga, o Pátio das Arcas ou o Pátio das Comédias), onde se representavam as peças de autores nacionais e estrangeiros, mas também edifícios expressamente construídos para o efeito, como os primeiros Teatros do Bairro Alto (1733) – onde António José da Silva, o Judeu, fez representar as suas peças –, da Trindade (1737) e da Rua dos Condes (1738) ou ainda a grandiosa Ópera Tejo, inaugurada em 31 de Março de 1755 e reduzida a escombros pelo sismo de 1 de Novembro desse mesmo ano. A reconstrução da cidade fez-se lentamente, com a edificação dos velhos teatros, mas também de novos, como a Casa da Ópera no Pátio do Conde de Soure (1761) – onde actuou Luísa Todi –, ou ainda a nova ópera régia, instalada no Teatro Nacional de São Carlos (1793). Durante os séculos XIX e XX, o teatro diversifica-se e torna-se cada vez mais procurado pelo grande público, ditando a construção de inúmeras casas de espectáculos um pouco por toda a cidade: o Teatro Nacional de D. Maria II (1846) – idealizado por Almeida Garrett –, o Teatro do Ginásio (1846), o Teatro Taborda (1870), o Coliseu dos Recreios (1890), o Teatro D. Amélia (hoje São Luiz, 1894), o Salão Foz (no palácio do mesmo nome, 1908), o Rocio Palace (no Palácio da Regaleira, 1910), o Politeama (1913), o Éden (1914), o Tivoli (1924), ou ainda os vários teatros do Parque Mayer: o Maria Vitória (1922), o Variedades (1926), o Capitólio (1931) e o ABC (1956). Ao longo desta caminhada, propomo-nos descobrir alguns dos mais importantes locais ligados à actividade teatral em Lisboa, desde as suas origens até aos nossos dias, com enfoque nos espaços, mas também nos homens e mulheres que fizeram a história da arte da representação em Portugal.