Entradas: 6€ | Bilhetes disponíveis na Flur Discos, Tabacaria Martins e ZDB (2ª a Sáb.) | reservas@zedosbois.org Entrada livre para sócios. Timespine (Adriana Sá, John Klima, Tó Trips) Ansiado regresso ao palco deste reconhecido trio de actividade pausada e pontual formado por Adriana Sá, John Klima e Tó Trips, numa aparição de especial relevância e pertinência. Surgido no seio da saudosa residência 'Sabaduo' com curadoria de Adriana Sá, lançaram em 2013 pela Shhpuma o seu único álbum, numa alinhamento sensorial destas três figuras de peso, história e relevância que se revelou numa música de beleza em suspensão e de uma circularidade hipnótica. Algures entre a música de câmara, a poeira dos blues, o minimalismo e a catarse do misticismo pan-asiático, a música dos Timespine assentava num triângulo de zither, baixo e guitarra dobro - com pontuais intervenções electrónicas - para assumir a composição em tempo real como campo aberto à exploração e ao encanto. Regressando agora com uma instrumentação ligeiramente diferente, com Trips a trocar a dobro pela guitarra eléctrica, onde o software reactivo desenhado por Sá e Klima é de uma importância fulcral em toda a narrativa, os Timespine revelam a luz que têm vindo a criar na sombra. BS Formação: Adriana Sá: zither + software reactivo| John Klima: baixo eléctrico | Tó Trips: guitarra eléctrica Helena Espvall & Marc Ramírez Encontro surpreendente de dois músicos que decidiram chamar Lisboa de casa e têm vindo a abrilhantar este canto em campos distintos mas igualmente pertinentes, num duo para contrabaixo e violoncelo. Nascida na Suécia e a residir por estes lados desde meados deste século. Helena Espvall tem sido uma voz continuamente activa no seio da música improvisada/exploratória, através de colaborações com gente tão meritória como Masaki Batoh (Ghost), Marcia Bassett, Tom Carter ou David Maranha, para além de inúmeros encontros mais ou menos ad-hoc. Habitualmente vista ao violoncelo, Espvall tem vindo a delinear uma linguagem capaz de cruzar o drone, extended techniques e música contemporânea num fôlego e lirismo muito seus. A habitar em Portugal há mais de duas décadas, Marc Ramirez tem sido solista da reputada Orquestra da Gulbenkian desde que decidiu deixar Nova Iorque - após terminar o curso da Manhattan School of Music - para abraçar esse desafio. Tendo viajado com a orquestra um pouco por todo o lado para tocar nalgumas das melhores salas do mundo, Ramirez surge aqui num contexto bem fora dos cânones formais mais rígidos da clássica, em entrega de talento e sapiência honesta e dialogante. Aquele tipo de situações que aguardamos com a maior das expectativas. BS