17:00 até às 04:00
Sessões Djass #3: O Movimento Negro em Portugal

Sessões Djass #3: O Movimento Negro em Portugal

Grátis
As “Sessões Djass” são uma iniciativa da Djass – Associação de Afrodescendentes que pretende discutir temas como racismo, colonialismo, escravatura, privilégio e negritude a partir de um/a autor/a, de um filme, de um livro ou de qualquer outra obra ou expressão.

A terceira sessão de 2017 terá lugar no dia 15 de julho no Damas, em Lisboa, e será dedicada ao Movimento Negro em Portugal. A partir de uma demonstração de teatro-fórum pelo Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, várias/os ativistas afrodescendentes falarão sobre o Movimento Negro em Portugal e sobre as suas principais lutas e desafios.

Na segunda parte da sessão, a luta continuará presente nos temas musicais trazidos pela banda Mandjuas, encabeçada pelos músicos guineenses Guto Pires e Maio Coopé, e pelo Dj Rykardo, que fechará a noite.

PROGRAMA

1.ª PARTE

17h00 – Abertura

17h05 – Apresentação de Teatro-fórum (GTO-LX - Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa): excertos do espectáculo "“Fel e Mel no Papel”, pelo grupo AMI AFRO. 

18h00 – Debate sobre o Movimento Negro em Portugal, com Anabela Rodrigues (GTO-LX), Etiandro Costa (Consciência Negra) e Mamadou Ba (SOS Racismo) e moderação de Lúcia Furtado (Djass).

20h00 – Fim da 1.ª parte

2.ª PARTE 

22h30 – Concerto “Mandjuas”, com Guto Pires e Maio Coopé

00h00 – Dj Rykardo

04h00 – Encerramento


APRESENTAÇÃO DE TEATRO-FÓRUM, GTO-LX (17h05)

O Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa apresentará alguns excertos do espectáculo “Fel e Mel no Papel”, pelo grupo AMI AFRO. 

A peça conta-nos a história de um jovem ativista que parte além-fronteiras para participar num seminário sobre direitos universais. Mas na sua viagem percebe que o papel que o identifica, traz-lhe com conjunto de peripécias que o fazem questionar o seu Papel, no país que o viu nascer, ou nos valores dos direitos humanos. Afinal o que é ser igual? Afinal se não formos todos iguais qual o valor do Papel? Qual o espaço para a diferença? 

Como é habitual no teatro-fórum, onde não há barreira entre palco e plateia, esta apresentação teatral contará com a participação activa do público na resolução dos problemas apresentados. 

O GTO-LX desenvolve grande parte do seu trabalho com grupos de jovens afrodescendentes, formando grupos comunitários de Teatro Fórum que criam espectáculos a partir de situações reais por si vividas, e que são, posteriormente, apresentadas à comunidade.

Uma excelente forma de dar o mote para o debate que se segue.

DEBATE SOBRE O MOVIMENTO NEGRO EM PORTUGAL (18h00)

Nos últimos anos surgiram em Portugal diversas associações e coletivos de negras/os e afrodescendentes. Podemos falar da emergência de um novo movimento negro em Portugal? Como está organizado? Quais são as suas principais causas e reivindicações?
Este debate juntará várias/os ativistas para uma conversa sobre este momento de proliferação e afirmação dos movimentos sociais de afrodescendentes e sobre os caminhos que poderão ser percorridos na luta contra o racismo e pela defesa dos direitos das/os afrodescendentes. Uma discussão que se pretende alargada ao público presente.

Participantes: 
Anabela Rodrigues (GTO-LX)
Etiandro Costa (Consciência Negra)
Mamadou Ba (SOS Racismo)

Moderação: Lúcia Furtado (Djass)

“MANDJUAS”, COM GUTO PIRES E MAIO COOPÉ (22h30)

Numa noite dedicada à luta, dois dos mais destacados representantes da música da Guiné-Bissau em Portugal apresentam-nos “Mandjuas”, um espectáculo que nos levará à época da luta de libertação nacional daquele país.
Num concerto com curadoria e produção de Francisco Sousa (ex-Celeste/Mariposa), Guto Pires e Maio Coopé juntam-se a um coletivo de virtuosos músicos para uma incursão ao universo musical de nomes como José Carlos Schwarz, N’kassa Cobra e Super Mama Djombo. “Mandjuas” significa colegas, companheiros e é essa cumplicidade e irmandade musical que subirá ao palco do Damas num concerto inédito e imperdível.

Formação: Guto Pires (voz e guitarra), Maio Coopé (voz e percussão), Sanhá (baixo), Sidia Baio (guitarra ritmo), Toni (bateria).

DJ RYKARDO (00h00)

Angolano a residir em Lisboa há largos anos, DJ Rykardo assume-se como um genuíno amante de música e um colecionador romântico de discos de vinil, sendo presença habitual na noite lisboeta (Bicaense, Malt, Park, Topo, Velha Senhora, entre outros) e em eventos como o Out Jazz. Os seus sets combinam normalmente música negra, jazz, funk, hip hop, soul, house e ritmos africanos, brasileiros e cubanos. Nesta noite, traz-nos um set especialmente dedicado à luta. A revolução vai acontecer no Damas!

Organização: Djass – Associação de Afrodescendentes.
Entrada livre.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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