O festival da Associação de Artes "Abismo Humano" chega à sétima edição, a partir da qual vai entregar a organização de Inverno à recém-nascida SnowBlack Associação. E no entanto, este Verão é da nossa Margem Sul, particularmente a Moita. Voltamos a apresentar a edição de Verão ao ar livre, entrada gratuita, e com o apoio da Junta De Freguesia Da Moita, estando à vossa disposição desde o inicio da tarde até ao inicio da madrugada na Praça da República, recheada de bares, cafés, e proporcionando um belo passeio pela margem do rio. PRAÇA DA REPÚBLICA Live Painting Marco Federado Graffitti | Realismo | Polka | Thrash | Surrealismo Pedro Pinhal Artes Plásticas | Graffiti | Desenho | Escultura JPM Arts João Pedro Marques nasceu a 9 de Abril de 1988 em Portugal na cidade de Lisboa sendo residente do distrito de Setúbal. No ano de 2009 despertou interesse pela pintura como hobby, sem ambições de seguir carreira como artista plástico. Sem formação académica dentro do mundo da arte e com um espirito autodidata de auto descoberta, começou a explorar e a experimentar diversos estilos da pintura abstrata e informal, tanto de influências americanas como europeias. Neste momento insere-se nesse género artístico apesar de adicionar mais materiais criando assim diversas texturas e explorando os seus próprios conceitos e ideias, influenciados pela filosofia, psicologia, sociedade, literatura/poesia, música, a sua própria existência e experiência de vida. Bancas Sabias que se és artista ou representante de arte podes participar no Snow Black com um expositor e uma banca, cedida gratuitamente? - envia-nos o teu projeto para abismohumano@gmail.com - Associação de Artes Abismo Humano A Associação de Artes Abismo Humano dedica-se ao aproveitamento da tendência artística e a integrar, junto da arte, os valores locais, bem como ao entretenimento, educação e cultura de forma a ocupar os espaços livres. Para tal a associação compromete-se a contactar vários artistas, tanto na área da pintura, da literatura, escultura, fotografia, cinema, ilustração, música e artesanato, de forma a expor as suas obras tanto num jornal de lançamento trimestral, na organização de eventos, tertúlias, exposições, festas temáticas, concertos e peças de teatro. A associação de artes compromete-se igualmente a apoiar o artista seu colaborador, com a montagem de, por exemplo, bancas comerciais e com a divulgação do trabalho a ser falado, inclusive lançamentos, visando assim proteger a arte do antro de pobreza ingrata e esquecimento que tantas vezes espera as mentes criativas após o seu labor. O jornal possui o objectivo de divulgar as noticias do meio artístico bem como promover os muitos tipos de arte, dando atenção à qualidade, mais do que à fama, de forma a casar a qualidade com a fama, ao contrario do que, muitas vezes, se pode encontrar na literatura de super-mercado. Afiliada às várias zonas comerciais de cariz artístico, será autora de promoção às mesmas, deixando um espaço também para a história, segundo as suas nuances artísticas, unindo a vaga jovem ao conhecimento e à experiência passada. Ana Pereira Decoração e joelheria alternativa, particularmente inserida no imaginário gótico e metal. Origines Art Origines Art é um projecto de arte folk, assinado por Ricardo Alves, o qual através da cerâmica artesanal recria a cultura , os costumes e as crenças dos povos da antiguidade, nomeadamente dos de ascendência indo-europeia, atribuindo um lugar de destaque aos principais antepassados étnicos dos portugueses, os Galaicos e os Lusitanos. A técnica de modelagem usada pelo artesão, já utilizada no neolítico, é a manual, a qual consiste na elaboração das peças recorrendo ao uso de rolos, placas ou bolas de argila que são alisadas e humedecidas com as próprias mãos. Os mitos e as lendas do Portugal encantado, místico e oculto, encerradas nas profundezas das serranias, sussurradas aos ventos por entre as fragas e os bosques pelas moiras e/ou ninfas, são também tema de peças criadas pelo artesão. Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico , origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos. theDEADstore A loja theDEADstore integra-se na temática metal/punk/rock e vende em feiras, festivais, concertos e online. Os seus artigos são maioritariamente merchandise (t-shirts, acessórios, etc), cd's e discos, artigos de decoração, livros, entre outros. Promovem também duas marcas de roupa: Metalwear - Roupa e acessórios para todas as idades Little Headbanger - Marca direccionada para crianças e pais Sos Bicharada A Sos Bicharada é uma associação de Defesa dos Animais, sem fins lucrativos, da zona do Barreiro, do distrito de Setúbal, Portugal. PALCO SECUNDÁRIO 17h00 Sessão Poética: André Consciência, Marco Galrito, Pedro Adrega + poetas convidados pela Junta De Freguesia Da Moita. Poetas e performers provenientes de Moita e Lisboa vêm animar o serão declamando poemas da sua autoria e daquela dos seus poetas de culto. Junte-se a eles. 18H00 Mc Santiago "Pestes da Babilónia" Escritora, poeta, Mc e artista. vem do coração do Alentejo e vive em Lisboa, Portugal. 18h30 Teppe Watanabe & Cristina Pereira Musica do Mundo com Teppe Watanabe, um Japonês radicado em Portugal que conquista muitos fãs por onde passa devido à excelente humildade com que interpreta a guitarra, e animação da actriz e marionetista Cristina Pereira. 19H15 Ignis Fatuus Luna Ignis Fattus Luna são Kahina Spirit, Soraya Moon e Mary Nemain, três bailarinas e coreografas. Trata.-se de uma jornada pela dança oriental de recuperação à magia perdida, ao ritualismo e à espiritualidade, devolvendo esta dança aos nossos dias, tornando-a moderna e criativa. O projecto explora o feminino desconhecido, os seus segredos e os seus medos, os seus sonhos e o seu caos. 19h50 Alex Page Original de Almada, a banda Alex Page estreia-se em 2014 com o EP Deviance Disorder que, num tom completamente inovador e artístico, constata a existência de comportamentos desviantes em relação aos elevados padrões sociais vigentes. Tema a tema, a banda vai explorando estados interiores de confusão, melancolia, êxtase, raiva e sensualidade, comuns a todos nós, que se vão alternando na persecução deste ideal de vida e que, finalmente, se dissolvem com auto-aceitação, num estado de completa paz interior. Criam música alternativa, influenciada por sonoridades electrónicas e rock alternativo, utilizando também características da música pop. Parecido a Placebo e Depeche Mode, com a irreverência dos Radiohead e poesia dos The Doors. Mas sem guitarras! PALCO PRINCIPAL 21h15 Artnis É impossível não ser imediatamente transportado para a multiplicidade de sensações que uma passagem pela vila de Sintra confere quando se ouvem as pinceladas acústicas que atravessam toda a música de Artnis. A comoção incontrolada pela beleza das paisagens tem um paralelo perfeito com os acordes gentis das guitarras: uma comunicação a quatro mãos que tem tanto de simples como de tocante. Das ruínas de Inverno Eterno, o projecto Artnis assume também uma vertente "eléctrica" ligada ao Black Metal e tal ligação umbilical é bem perceptível em vários momentos da experiência acústica. Bem mais do que certos géneros "imateriais", a música de Artnis consegue entrar no íntimo de uma concepção de Saudade (nome do primeiro trabalho disponibilizado pela banda no seu bandcamp) que não está artificialmente limpa dos seus aspectos mais profundamente carregados de sentimentos negativos. Não que a música dos lisboetas tenha apenas estes sentimentos em consideração mas o facto de o fazer confere à sua música um lugar privilegiado no entendimento mais íntimo daquilo que Pascoaes chamou a "petrificada esfinge de saudade". 22h10 Camerata Ophiussa Através da música, da dança, da poesia e das artes visuais, Camerata estuda e celebra as origens míticas dos nossos ancestrais, convidando à terra de Ofiussa. 23h00 She Pleasures HerSelf SPHS é de Lisboa, Portugal, formados em 2016, com membros de bandas como Uni_form, When The Angels Breathe, Sweet Nico, Persona Project, The Paper Road e Alma Mater Society. A música de SPHS é dificil de categorizar num só género, inspirando-se em várias bandas como: Bauhaus, Depeche Mode, New Order, The Cure, The Sisters of Mercy, etc. A banda mistura as suas influências com a omnipresença de sintetizadores e drum machines resultando no estilo "darkwave", reminescente do Rock Gótico e do New Wave emergente nos oitenta, adicionando post-punk. O resultado é uma onda moderna e luxuriosa de prazer sónico. 00h10 a Jigsaw A Jigsaw é uma banda blues-folk portuguesa, formada em Coimbra, pelo trio: João Rui, Jorri e Susana Ribeiro. O seu som é caracteristicamente multi-instrumentista, podendo-se ouvir uma guitarra e uma harmónica, um banjo e um contra-baixo ou umas castanholas, um bombo tradicional ou um violino. A inspiração para o nome a Jigsaw vem da música Jigsaw You, dos belgas dEUS; a inspiraçao para a música, de nomes como Johnny Cash, Bob Dylan, Leonard Cohen ou Nick Cave. A banda surge em 1999 e em 2004, ligada à editora Rewind Music, com o EP From Underskin. Em 2008 com o single "Lion's Eyes Louder", do seu primeiro álbum "Letters From The Boatman", chegam aos tops do A3-30 da Antena 3, sendo convidados para uma actuação ao vivo no programa de comemoração de 14 anos da mesma rádio. Em 2009 editam o álbum conceptual Like The Wolf. Em 2011, lançam o álbum Drunken Sailors & Happy Pirates, atraindo a atenção internacional, ao serem referidos pela revista francesa Les Inrockuptibles, o The Guardian e a Ruta66, de Espanha. Em 2012, tocam no Festival para Gente Sentada ao lado de bandas como Tindersticks. ANIMAÇÕES DJ AKILA SEKHET Aqui podem ser guiados por uma experiência sonora destinada a abrir os sentidos e as mentalidades. Akila inspira-se num tom obscuro e alternativo abrindo-o às suas influências tanto como nestas revelando a sua própria qualidade subtil. Tatiana Pereirajá passou por variados estilos musicais. APOIO: SnowBlack Associação https://snowblack-associação.pt/ Objeto social: a) Promover, auxiliar e divulgar o progresso da arte em todas as manifestações, nomeadamente organizando exposições fixas ou itinerantes, e outras manifestações artísticas e culturais, que contribuindo para a formação e informação dos seus associados seja ao mesmo tempo um factor de progresso cultural para a comunidade. b) Auxiliar o desenvolvimento e aperfeiçoamento das actividades artísticas e culturais. c) Criar e organizar ateliers de carácter artístico. d) A cooperação com outros grupos e associações culturais, concelhias, nacionais e estrangeiras, pelos meios que forem julgados convenientes. e) Promover conferências, debates e excursões de carácter e interesse artístico e cultural. Junta De Freguesia Da Moita O lugar de MOUTA, situado na margem esquerda do lendário rio Tejo, foi em tempos remotos um dos muitos lugares que pertenceu ao antigo concelho de Ribatejo, compreendido entre a região do rio de Coina, e a Ribeira das Enguias, a Oriente. Não se sabe quem fundou o Lugar de MOUTA, o que se sabe é que o Lugar já existia logo após a nacionalidade portuguesa. A etimologia do Lugar deriva da palavra MOUTA que segundo a sua semântica significa uma zona encovada, com altos e baixos, cheia de matagal, de árvores de várias espécies e formada por vegetação rasteira; tal facto, estará na origem da designação do Lugar de MOUTA, nome que mudou mais tarde para MOITA DO RIBATEJO e por o Concelho de Ribatejo se ter extinguido já há muito (Séc. XV), o nome caiu em desuso, ficando somente o topónimo de MOITA, nome que ainda hoje se mantêm. O documento mais antigo e actualmente conhecido, que alude ao Lugar de MOUTA, encontra-se referido nos Benefícios e Ofícios da Vila de Alhos Vedros da Apresentação da Ordem, dado na Era de 1274, por doação de D. Sancho II e confirmado por D. Afonso III, Conde de Bolonha, em 1293, consta dos registos do Livro do Tombo de Aldeia Galega, Alcochete e Alhos Vedros, salvaguardados no Arquivo Nacional Torre do Tombo, Ordem de Santiago, Convento de Palmela.