08:00 até às 17:00
Tomar Iniciática

Tomar Iniciática

45€ - 80€
Tomar Histórica e Iniciática. Uma revisitação e peregrinação a realizar-se... 

I - A ida a Santa Maria dos Olivais permitirá entrarmos em contacto com a zona mais antiga de Tomar pois nela se erguia a antiga cidade romana de Sélio e no local houve um mosteiro beneditino desde o séc. VII sobre o qual em 1160 se ergueu sob a orientação de Gualdim Pais a igreja que veio a servir de panteão aos Mestres das Ordens do Templo e de Cristo. Gualdim de Pais, quarto mestre da milícia do Templo em Portugal e doador do foral de Tomar, foi nela enterrado e uma lápide de 1195 assinala a sua morte. Dos túmulos dos 24 Mestres só restam 4 lápides sepulcrais. Constantes obras alteraram as estruturas iniciais, das quais só resta o portal norte, sendo da época de D. Afonso III a passagem para o estilo gótico predominante, onde se destaca a fachada ocidental com uma rosácea de 12 pétalas trilobadas, e um iniciático Pentagrama no frontão, sobre o portal. Dos vários acrescentos destaca-se do templo de D. Manuel o túmulo esculpido por João de Ruão para o 1º bispo do Funchal, o pregador e amigo do rei D. Diogo Pinheiro, e algumas capelas maneiristas. São de notar algumas esculturas, como uma bela Nossa Senhora do Leite quinhentista.
Esta igreja foi considerada a Sé Catedral de todas as Igrejas dos Descobrimentos tendo autoridade ou irradiação espiritual sobre ou para todas elas.
Diz o P. João de Castro que foi no séc. XVI o reformador da Ordem D. António de Lisboa quem destruiu as sepulturas e juntou as ossadas todas pondo-as na segunda capela das cinco laterais, colocando-se nas paredes as lápides de Gualdim Pais e do 23º mestre João Lourenço Martins. Dos mestres da Ordem de Cristo resta no altar-mor a lápide ou epitáfio de D. Gil Martins. No exterior na parede sul está a lápide do 7º mestre templário Gomes Ramires, que desincarnou em 1212.
Diz-se que da cripta ou do poço parte um canal subterrâneo de ligação ao castelo de Tomar, que passaria debaixo do leito do rio Nabão. A torre sineira deve ter servido de atalaia nos primeiros tempos da regência templária deste local.

II - No caminho a pé de Santa Maria dos Olivais para a Igreja de São João Baptista, no centro da vila, veremos por fora o antigo convento de S. Iria e a sua estátua, junto ao rio Nabão. A igreja de S. João Baptista já existia no tempo do Infante D. Henrique e foi muito engrandecida no reinado de D. Manuel, tornando-se deste 1520 Colegiada Real, independente da jurisdição diocesana. Destacam-se nas mísulas de apoio da abóbada de nervuras, no portal ocidental e no púlpito os relevos naturalistas e simbólicos manuelinos bem como o programa pictórico de Gregório Lopes que orna as paredes, uma das pinturas representando o mítico encontro entre Abraão de Ur e Melkitsedek rei da Paz, de quem virá a dizer S. Paulo que Jesus era sacerdote eternamente segundo a Ordem de Melkitsedek. Os altares laterais já são do séc. XVI e do séc. XVIII é o retábulo no altar-mor, em talha dourada. 

III.
A visita à fortaleza e charola Templária e ao Convento de Cristo e à sua cerca terá como pontos fortes o local como ligação entre a terra e o céu, a geometria sagrada e os significados da simbologia dos portais, da janela e parede exterior da sala do capítulo, das lápides sepulcrais, dos vários fechos de abóbada e capitéis das colunas e finalmente das pinturas e esculturas que intensificam a mensagem religiosa e espiritual.
Entraremos na história contextualizada e aqui vivida da Ordem Templária e da sua sucessora em Portugal a Ordem de Cristo  e de algum dos mistérios e tentaremos relacionar-nos de um modo espiritual e interior com os eventos, as almas, nomeadamente Gualdim Pais e o Infante D. Henrique, e as energias evocadas.
Faremos algumas referências aos Templários e aos cavaleiros e freires da Ordem de Cristo na Literatura e em especial em Fernando Pessoa, que se identificou bastante com a demanda iniciática que estas duas ordens e milícias patenteiam ou estimulam, e trabalharemos alguns dos lemas, mantras, orações e ensinamentos deste veio principal da Tradição Espiritual Portuguesa.

Pedro Teixeira da Mota....



PROGRAMA

8h00 - Saída da Praça de Espanha 

10h00 - Igreja de Santa Marial do Olival. Templo gótico de meados do século XIII construído no sítio de uma primitiva igreja templária erguida por D. Gualdim. Tornou-se o Panteão dos Mestres Templários, e é ainda possível ver algumas das lápides. No exterior, destacam-se uma rosácea com o pentagrama, e a torre de atalaia adaptada a campanário. No interior, além das lápides, incluindo a de Gualdim Pais, as imagens da Nossa Senhora do Leite e das Santas Mães, além de outras pinturas e esculturas simbólicas.

11h30 - Igreja de S. João Baptista -  Templo de estilo gótico tardio, construído por ordem de D. Manuel I, sobre uma ermida da mesma evocação. Foi concluído no início do século XVI. Contém pinturas portuguesas com ligações à Ordem de Cristo.
No exterior destacam-se a Torre de três corpos, o Portal Principal, o Portal Norte e o Portal Sul.
 
12h45 / 13h00 - Almoço Livre.

15h00 - Convento de Cristo -  com o seu castelo, charola, claustro e convento, recheado de simbologia esculpida, pintada, e assente numa geometria sagrada. Foi sede das Ordens monástico-militares dos cavaleiros do Templo e da Ordem de Cristo. É verdadeiramente um dos mais altos lugares de espiritualidade portuguesa e europeia.

Hora estimada de regresso: 17h.

Valor - 45€ p/pessoa (Inclui Visita Guiada + Transporte + Entradas nos monumentos+ radio guias)

Preço especial para duas pessoas = 80€

Para garantir a sua reserva, deve enviar email para: info@axas-portugal.com ou por telefone: 919 298 849.

Pode fazer o pagamento para: NOME DO CLIENTE: LOURAXAS – AGÊNCIA TURISMO, LDA. NIB 000700000026024450223
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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