Museu Nacional da Música
Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos - Rua João de Freitas Branco - Lisboa Ver website
#EntradaLivre 10h30 (repete às 14h30) | Visita à coleção de instrumentos africanos do Museu Nacional da Música 19h | Concerto de Mbye Ebrima (kora) e Raquel Reis (violoncelo) Dois cordofones, duas sonoridades, dois artistas que cruzam percursos distantes. Mbye Ebrima (Gâmbia/kora) e Raquel Reis (Portugal/violoncelo Orquestra Gulbenkian) encontraram-se pela primeira vez há cerca de um ano e começaram a trabalhar num repertório baseado no diálogo entre duas culturas musicais. Mbye Ebrima Mbye Ebrima, mandinga, korista, compositor, cantor e diseur de história oral, nasceu em Jarra Soma, na Gâmbia, em 1988, numa famila djéli, os Mbye, tocadores de kora e reputados conhecedores e divulgadores da história oral mandiga-kaabunké há muitas gerações. Mbye Ebrima fez parte do grupo Kora Symphony, criado pelo presidente gambiano no qual foi um dos seis membros fixos e várias vezes solista. Em 2013, Mbye Ebraima partiu para o Senegal. Algumas semanas depois, para o Zimbabwe e daqui para Tanzânia. Em 2014 foi para Alemanha a convite do director da companhia de dança Mother Africa. Em 2015, fixou residência em Portugal, onde ainda hoje reside e trabalha enquanto músico. Desde então tocou várias vezes em Portugal e em Espanha, tendo tido como alguns palcos o B.Leza, o Auditório J. J. Laginha do ISCTE-IUL, o Auditório de Espinho, o Maus Hábitos no Porto, o Salão Brasil em Coimbra, a Musibéria em Serpa, o Coliseu do Porto (com Kimi Djabaté), entre outros. Participou em vários festivais, como ‘O Mundo Aqui’ em Ponta Delgada, ‘Encontros’ no Barreiro, ‘Música do Mundo’ no Seixal, ‘Encontro de Culturas’ em Serpa, ‘OITO24’ em Espinho, entre outros. Gravou um dos concertos no B.Leza e o concerto no ISCTE-IUL, respectivamente para RTP-Africa e RDP-África. Raquel Reis Violoncelista portuguesa, toca desde os 10 anos de idade. Estudou em Aveiro, Lisboa e Chicago, com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Hans Jensen, entre outros. Obteve o 1º Prémio no Concurso de Interpretação das Caldas da Rainha, Samuel and Elinor Thaviu Endowed Scholarship Competition in String Performance e Winnetka Music Club Scholarship. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Faz parte, desde 2007, da Orquestra Gulbenkian e tocou com outras orquestras, como a Orquestra de Jovens da União Europeia e a Spira Mirabilis. Toca regularmente em concertos a solo e de música de câmara. Gravou o cd 'Mundo Grande', de música autoral luso-brasileira e o cd 'pessoa', com o seu trio, dedicado à música portuguesa para trio com piano, com a participação de Ricardo Ribeiro e Pedro Jóia. Recentemente colaborou com Mário Laginha e Waldemar Bastos, entre outros. Apaixonada pelas músicas do mundo, tem procurado acrescentar ao seu violoncelo uma abordagem nova e distinta daquela que aprendeu. O encontro com Ebrima permite-lhe explorar uma linguagem mais livre e criativa, não esquecendo a sua formação.
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