O que é o futuro? É amanhã, o novo dia? Ou é 2020, uma projeção ambiciosa do nosso caminho? É daqui a 100 anos, e nada saberemos sobre ele? Ou é daqui a 100 anos... e nós sabemos o que será? É tudo isso e não é nada disso. Porque afinal o que é o “amanhã”? É um arrependimento ou uma esperança no presente. O que é 2020? Está na direção dos caminhos que tomamos hoje. O que são 100 anos? É um sonho, ou um pesadelo que tivemos a noite passada. O futuro... não existe. O futuro é agora. As decisões que tomamos agora definem as novas fronteiras, mudam as nossas mentes, direcionam ou desorientam, criam as estatísticas de amanhã. As ações que tomamos, ou não tomamos, trazem-nos prosperidade ou crise, salvam vidas ou matam, protegem ou arruinam, desmistificam ou iludem-nos. Somos tão poderosos, e ainda assim ignoramos esse poder ou esquecemo-nos que o detemos. Somos tão responsáveis e, no entanto, escolhemos não estar conscientes do nosso papel. Votamos ou não, “óh, eles são todos iguais”; reciclamos ou não, “que importância tem uma garrafa”; andamos de bicicleta ou vamos de carro para todo o lado, e de repente, crescem frutas tropicais ao nosso lado; procuramos mais informação ou cansamo-nos de tanta informação; sentimos compaixão pelos refugiados, mas não queremos que ocupem os “nossos” empregos; compramos mais e mais, mas choramos com o documentário sobre escravidão infantil. Por vezes agimos, outras vezes falhamos. Por vezes não há consequências diretas e dormimos em paz, sem pensar que mais um dia passou e nada fizemos para criar o melhor futuro possível. Para nós e para os nossos filhos e para os filhos dos sete biliões com quem partilhamos o planeta Terra. E é importante. Não é suficiente ter pena. Não é suficiente saber que os problemas existem. Não é suficiente falarmos e discutirmos sobre esses problemas. O problema não irá desaparecer ou ser resolvido por si no futuro. Porque o futuro depende do que cada um de nós fizer. O futuro está nas nossas mãos. E é agora, hoje. Pensa. Atua. Muda. O futuro é agora.