O Cardo-Roxo participa no dia 27 de Janeiro no Festival Antena 2, a primeira edição de uma parceria que pretendemos duradoura entre o Teatro da Trindade INATEL e a RTP Antena 2 e que, ao longo de seis dias consecutivos, apresentará uma série de espectáculos e acontecimentos que dão conta do universo cultural diversificado da Antena 2, rádio de serviço público da RTP. Neste concerto, apresentamos peças dos discos por nós lançados nos últimos dois anos: Alvorada em 2015 e Vai-te Cuca em 2016. Aproveitando o convite da Antena 2 e tirando partido do espaço do Teatro da Trindade, queremos brinda-los com o repertório que raramente é apresentado ao vivo. Assim, temos o prazer e a honra de partilhar o palco com vários músicos que nos acompanham desde o nascimento deste projeto, num concerto cheio de cumplicidade e de surpresas. _______________________________________________ Barítono, Säckpipa, Gaita mirandesa: Antony Fernandes Soprano, Viola da gamba (baixo e soprano), Direção coral: Carmina Repas Gonçalves Soprano: Carolina Repas Gonçalves Soprano: Cristina Repas Gonçalves Guitarra barroca: Hugo Sanches Barítono: João Repas Gonçalves Soprano: Maria Repas Gonçalves Percussão histórica: Rui Silva Musaico Direção: Tiago Marques Coro da Escola de Música do Conservatório Nacional: Bernardo Beirão, Bianca Varela, Carlos Baltazar, Carolina Repas, Diogo Lopes, Francisca Candeias, Francisca Ribeiro, Graça Pereira Coutinho, Isabel Alves, João Gomes, Joseph Ngongo, Luís Godinho, Luís Mandacaru, Madalena Barão, Maria Ermida, Matilde Neves, Miguel Maroco, Miguel Carvalho, Mónica Santos, Paulo Ferreira, Rita Coelho, Rodrigo Nunes, Rosa Vieira, Salvador Simão, Sara César, Teresa Caldas, Tiago Marques. _______________________________________________ Cardo-Roxo é um duo constituído por Antony Fernandes e Carmina Repas Gonçalves, um casal de músicos residente em Penafiel. Este projeto nasce em 2012 da vontade de reproduzir e fazer chegar ao público a música tradicional portuguesa com uma nova perspetiva. Cardo-Roxo propõe uma abordagem baseada na escuta, no gosto pelo silêncio e pelo volume natural dos instrumentos utilizados sem amplificação ou outros efeitos artificiais. O objetivo é convidar o público a desfrutar de um concerto intimista e agradável, explorando ao máximo os recursos dos instrumentos e o espaço em que se encontram. A par com a dimensão contemplativa e sempre com o objetivo de reestabelecer a ligação entre o público e as suas próprias raízes, fazem uma escolha muito cuidada das melodias que lhes chegam através de recolhas áudio, vídeo e escritas sobre as quais constroem arranjos que respeitam as características sonoras e emotivas das mesmas.