Amem-se de paixão ou odeiem-se de morte, porque são daquelas bandas em relação às quais não parece haver meio-termo, a verdade é que não há como negar o impacto que os HIM, os criadores do love metal, tiveram no cenário da música pesada desde que, em 1997, lançaram o seu disco de estreia. Parece, de facto, incrível que entretanto já se tenham passado duas décadas. A verdade é que, ao longo dos últimos vinte anos, transformaram-se numa das mais bem sucedidas exportações musicais finlandesas, num caso raro de sucesso estratosférico, não só no seu país de origem mas também do outro lado ao Atlântico. Em 2017, o ano em que se comemora o vigésimo aniversário da edição de «Greatest Lovesongs, Vol. 666» e após uma demasiado longa ausência dos palcos nacionais, a banda de Helsínquia vai estar por fim de regresso a Portugal para um concerto intimista no Hard Club, no Porto, no dia 17 de Junho. Forjadas no início dos anos 90 pelos pioneiros do death doom britânico como Paradise Lost ou My Dying Bride, as melódicas e melancólicas atmosferas do metal gótico sugeriram desde bem cedo um lado mais suave e comercialmente viável para o rock herdeiro dos Black Sabbath, mas foram mantidas sob controlo pelo underground mais sombrio até ao momento em que, do outro lado do Atlântico, Peter Steele e os seus Type O Negative decidiram, de uma vez por todas, arriscar uma estética mais sexy e acessível aos riffs compassados. No entanto, acabaram indubitavelmente por ser os finlandeses HIM a escancarar as proverbiais portas do panteão metálico para todos os sons lustrosos e sensuais que se foram tornando populares durante a viragem do milénio. Apoiados na sua visão muito pessoal, gótica e romântica q.b. do rock que não rejeita as influências de metal ou até mesmo de pop, a banda liderada por Ville Valo construiu um percurso exemplar e um fundo de catálogo repleto de temas icónicos. Cada geração tem seus ícones e – de Johnny Cash aos Black Sabbath – as últimas décadas têm sido definidas pelos sons que produzem. Os HIM não são uma exceção a esta regra e, desde que se juntaram em 1992, têm vindo a destilar a sua fusão de sons pesados e envolventes, pejados de teclados luxuriantes e melodias orelhudas, para criar uma fermentação sónica excecionalmente potente. Criada por um grupo de adolescentes obcecados não só com os imortais Black Sabbath, mas também com a sagacidade sardónica e pesada dos Type O Negative, a banda cresceu para se transformar num dos ícones nacionais da sua nativa Finlândia – e não se ficou por aí. A sua marca registada, o Heartagram, deixou um selo indelével por todo o globo, graças a uma sequência de lançamentos de qualidade superior e a uma dedicação que os viu a calcorrear o mundo de lés a lés. Hoje, com um total de mais de oito milhões de discos vendidos a nível mundial, «Join Me In Death» a afirmar-se como o single mais vendido por qualquer artista finlandês até à data e a honra de terem sido, efetivamente, a primeira banda finlandesa a conquistar um disco de ouro nos Estados Unidos com «Dark Light», de 2005, os HIM são uma força como nenhuma outra. BILHETES Bilhetes á venda a partir de 22 Dezembro. Locais de Venda: Ticketline (1820 - http://www.ticketline.sapo.pt). Em Espanha: Masqueticket. Lojas: Abreu, Worten, Fnac, Note!, MMM Ticket, C.C. Mundicenter, C.C. Dolce Vita, SuperCor, U-Ticketline, Ask Me Lisboa, El Corte Inglês, A.B.E.P., Casino Lisboa, Centro Cultural de Belém, Forum Aveiro, Galeria Comercial Campo Pequeno, Shopping Cidade do Porto, Time Out Mercado da Ribeira, Unkind.pt, Carbono (Amadora), Glam-o-Rama (Lisboa) e Bunker Sotre (Porto).