+ Teatro Diogo Bernardes + Música Indignu [lat.] no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, a 27 de Janeiro, às 21h30. Bilhetes à venda (2,00€). Maiores de 6 anos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt. indignu [lat.] é uma formação de Afonso Dorido (guitarra e baixo), Graça Carvalho (violino, metalofone e sintetizadores), Helena Silva (violino), Jimmy Moom ( guitarra, baixo e metalofone), Mateus Nogueira (baixo, guitarra, piano) e Paulo Miranda (bateria). Três anos depois da ópera-rock, Odyssea, aclamado disco-livro que a Time Out Porto classificou como “obra de arte”, o colectivo post-rock Barcelense está de regresso aos discos. Ophelia, a nova viagem, disponível em edição vinil de capa dupla, teve o seu primeiro avanço no Festival Bons Sons, em Agosto passado e foi apresentada ao público em 31 de Outubro no sítio oficial da banda. Com o trabalho anterior, indignu [do latim] marcou passagem de norte a sul do país, mas também por Espanha, França e Bélgica, onde deixou marca no Dunk!Festival, o maior festival post-rock da Europa. Mar do Norte, o single e avanço do disco, foi apresentado em videoclipe, gravado entre as encostas do mediterrâneo e o Cairo, no Egipto, e teve destaque na galeria videoclip.pt do p3 do Público em Setembro passado. Ophelia levanta o véu para a temática da bipolaridade humana, lembrando ao mesmo tempo que as maiores e mais desconcertantes viagens ocorrem, na maior parte das vezes, dentro de nós. Ophelia é uma mulher como que bipolar. Que transporta no peito dois mundos, dois hemisférios no seu cérebro, inderdependentes, mutuamente inclusivos. Quase que se de uma lado “A/Norte/Este”fosse delicada, planante, emocional, fazendo o ouvinte viajar para cenários sensoriais, clássicos, contemplativos. E do outro lado “B/Sul/Oeste” fosse agitada, desconcertante negra, transportando para uma viagem sofrida e excêntrica. Gravado nos meses de Agosto de 2015 e Fevereiro e Março de 2016, Ophelia foi produzido por Paulo Miranda, conhecido podutor e responsável por trabalhos de The Legendary Tiger Man, peixe : avião, Old Jerusalem, entre outros, no Amp Studios, em Viana do Castelo, e masterizado por Miguel Marques, nos Estúdios Sá da Bandeira, Porto, que masterizou também discos de Capitão Fausto, Keep Razors Sharp, Glockenwise e Filho da Mãe.