"Há petróleo no Beato", da autoria de Raúl Solnado, Gonçalves Preto e Júlio César, relata as vicissitudes de uma família da classe média baixa que julga ter descoberto petróleo no seu quintal depois de colher uma alface. Esta perspetiva de riqueza irá alterar os comportamentos e amizades. A cena desenrola-se nos princípios da década de oitenta, em plena crise petrolífera. Sendo uma comédia à antiga portuguesa, o enredo apoia-se em alguns estereótipos de personagens da nossa praça, aqueles que com a sua ganância atropelam tudo e todos para enriquecerem ou tomarem vantagens para si próprios. Trinta anos depois continuamos dependentes do preço da energia e à mercê de uma educação para a cidadania minimalista. Mas, se não fosse isto, riamo-nos de quê?
Espetáculo trazido pelo Fantástico – Grupo de Teatro da Santa Casa da Misericórdia de Vagos.
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