A noção de cidade e as suas transformações ao longo do tempo, criam espaços vazios e abandonados que põem em causa a integridade social, económica e política, afectando a identidade e a memória da mesma. Por outro lado, muitos destes espaços têm varios valores associados e apesar de devolutos e não reunirem as condições minimas para a sociedade em geral, é possivel que estes sejam vividos por uma minoria. Através do livre acesso a estes espaços, torna-se possivel dar a conhecer novos lugares da cidade, reviver memórias e sensibilizar a sociedade em geral para este problema.
Após análise do lugar, sentimos a sua atmosfera de algum modo sinistra que é elevada com a relação existente entre o claustro e os Pavilhões do Parque. Esta relação visual apenas é possivel pelo facto da cobertura do “claustro” ter ruido ; parece-nos interessante possibilitar o acesso a este a população uma vez que estes edificios tem uma forte presença na cidade e no parque D. Carlos I. Agregada a esta ambiencia sinistra e à altura do ano escolhida, parece-nos interessante explorar o espaço num contexto audiovisual e contextualizar os espaços existentes de maneiras diferentes. Pretende-mos abordar o tema em diferentes formatos possibilitanto a vivencia do espaço durante o periodo diurno e nocturno, que se torna fulcral para as diferentes experiencias quer dos visitantes, quer dos artistas.
Claustro: Live Performance’s | Dj set's
Salas: Exposições \ Instalações
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