"O SALTO" Domingo, 22 de maio, às 17h00 Pelo LEIRENA TEATRO - Companhia de Teatro de Leiria No Teatro Chaby Pinheiro - No Sítio da Nazaré Com o apoio do Grupo de teatro de Jovens da Paróquia da Nazaré! PONTOS DE VENDA: Sr. Carlos Ipólito / Tabacaria Batista SINOPSE: Sem futuro no seu país, Domingos é obrigado a saltar a fronteira à procura de um novo rumo para a sua vida. Ao mesmo tempo, Claire, uma jornalista parisiense, vê-se obrigada pelo seu chefe a realizar uma reportagem sobre os perigos dos bidonvilles. Confrontada com a realidade portuguesa no seu país, conhece Domingos que lhe conta a sua história. Um artigo é redigido e consequências irão surgir. FICHA TÉCNICA: Encenação Colétiva⎮Direção Fredéric da Cruz P⎮Dramaturgia Coletiva⎮Elenco Frédéric da Cruz P; Inês Valinho; Luís Mouzinho; Sofia Neves⎮Desenho de Luz João Alegrete⎮Cenografia Frédéric da Cruz P com assistência de Inês Valinho; Luís Mouzinho; Sofia Neves⎮Figurinos Sofia Neves com assistência de Inês Valinho⎮Adereços Colétivo⎮Direção Musical Elsa Felicidade⎮Letra e Composição Frédéric da Cruz P; Elsa Felicidade⎮Grafismo Ana Brito⎮Fotografia Joaquim Dâmaso⎮Direção de Produção Sofia Neves⎮Comunicação e Divulgação Colétivo⎮Direção e Operação Técnica Colétivo⎮Apoios e Patrocinios Município de Leiria; Teatro José Lúcio da Silva; Jornal de Leiria; Louriferragens; Maia Perfil; Energiflex; Repsol Resinas; 94 FM; Inatel. Para reservas/ Informação: - Leirena Teatro: 911989754 // geral@leirenateatro.pt Bilhetes: - 5€ adulto. - 3,5 criança. Porquê “O SALTO”? Há 60 anos atrás, poucos tinham a sorte de permanecer no seu País, junto da sua família, da sua terra, da sua origem. Poucos eram aqueles que diziam “o meu passado é tudo o que quis ser”. Muitos são os anónimos, que ninguém conhece e não querem conhecer, que sentiram a urgência de virar a página da sua vida e correndo o risco de a perder rumaram para o desconhecido, saltando fronteiras num contrabando de gentes, escapando à morte, agarrados apenas a saudade de um futuro. Poucos são os que os aceitam. Há 60 anos chegavam de salto a França milhares de Portugueses, agarrados a uma saca ou mala de cartão, transportando um passado vazio e inquieto suficientemente motivador para procurar e abraçar uma nova vida. Hoje, assistimos igualmente a mais um êxodo de pessoas que procuram e agonizam pela liberdade de viver enfrentando desertos de areia e mar e, chegando à terra prometida, confrontam-se com leis internacionais, com a opinião pública, com falta de condições de alojamento e saneamento, exploração, com obstáculos que dificultam a sua chegada e integração na sociedade. As personagens presentes n“O SALTO” fazem parte desse grupo que procura, sem provocar resistência, viver a oportunidade que lhes foi entregue. Apanham o comboio para ir para o trabalho, vão buscar água à fonte, convivem com outros imigrantes no bidonville, realizam as suas atividades quotidianas sorrindo à nova vida que têm, no meio de uma sociedade que os questiona continuamente. Foi esta crise migratória, a que hoje assistimos, que nos levou à necessidade de pegar na nossa história e recolher testemunhos de quem realizou nas décadas de 50, 60 e 70 a proeza de saltar fronteiras, de escapar a carabineiros prontos a atirar, de chegar a um país e ter a força de lutar pelo seu sonho. Todas as histórias ouvidas inspiraram para a realização deste espetáculo e cada entrevista foi um salto de consciência para todo o grupo. Frédéric da Cruz P.