“Puxar a brasa à nossa sardinha” é o livro que vai ser dado a conhecer no dia 11 de dezembro (sexta-feira), na Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal, no âmbito da 19.ª edição da Feira do Livro. Agendada para as 18h, a apresentação pela autora e apresentadora da CMTV, Andreia Vale promete introduzir o público às expressões idiomáticas que nos saltam da boca sem sabermos como, que tanto resolvem e cujas origens desconhecemos. » ANDREIA VALE Andreia Vale nasceu em Lisboa a 11 de agosto de 1978 e passou a infância e a adolescência no Algarve. Voltou para a capital estudar Relações Internacionais, mas ao fim de poucas semanas percebeu que não era feliz naquele curso. Acabou por ir parar à primeira turma do curso de Jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social. Foi estagiar para a SIC Notícias no verão de 2000, ainda o canal não estava no ar. Fez de tudo um pouco: diretos, reportagens, programas em estúdio. Sempre se sentiu bem no aquário (como se refere ao estúdio) e trata as câmaras por tu. Depois de onze anos na SIC, mudou-se para a CMTV, onde apresenta o noticiário da hora de almoço, de segunda a sexta-feira. Tem dois filhos rapazes, é obcecada com arrumações, tem uma caixa de ferramentas melhor que a de muitos homens, adora correr (principalmente porque é mais barato do que comprar sapatos ou ir ao psiquiatra), se não fosse jornalista gostava de ser fotógrafa e este é o seu primeiro livro. Quer plantar uma árvore, mas não sabe muito bem qual. Vai pensar no assunto. » “PUXAR A BRASA À NOSSA SARDINHA” Andreia Vale, jornalista, é uma apaixonada por expressões idiomáticas, aquelas que nos saltam da boca sem sabermos como. Quem as disse pela primeira vez? Porque começaram a ser usadas? Como sobreviveram até aos nossos dias? Que histórias escondem? No fundo, porque é que se diz assim e não assado. Neste livro, a jornalista puxa a brasa à sua sardinha e reúne algumas destas expressões que estão sempre à mão de semear. São democráticas, usadas por todos nós. Claro que, para as reunir aqui nestas páginas, preto no branco, a autora teve de passar as passinhas do Algarve, pois o universo das expressões populares é como um poço sem fundo. Usamos estas expressões para tudo e mais um par de botas. Servem de desbloqueadores de conversa ou simplesmente para impressionar alguém. Numa discussão, numa conversa de elevador, à mesa do café, com a família. Usamo-las, porque podem substituir uma frase mais complexa, uma conversa mais demorada, um raciocínio do arco da velha. Às vezes até para despachar alguém ou rematar um argumento. É remédio santo.