CONFERÊNCIA | Como farinha de pau… e choro os meus pecados
Deambulando, entre o Brasil, Lisboa, Haia e Roma, ora nas agruras maranhenses, ora no fausto das cortes régias e das elites romanas, ora nos húmidos, frios e severos cárceres inquisitoriais, o padre jesuíta António Vieira teve vida de notórios contrastes. Nada na sua obra escrita autoriza a pensar que tivesse cuidadas preocupações gastronómicas, nem há traços de quais fossem os alimentos da sua predileção. A espaços, porém, descobrem-se breves referências ao universo da comida nos seus escritos. Não têm a profusão da estética barroca, mas podem ajudar a revisitar Vieira.
José Pedro Paiva
Diretor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
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