Será que se pode dançar Bergman? E se sim, será o quê? Que corpo será esse? Que dinâmica terá? Inspirado na vida e universo do cineasta sueco, Paulo Ribeiro transforma o solo interpretado por si em “Sem um tu não pode haver um eu” (2014) num movimento colectivo. Se anteriormente o coreógrafo se interrogava sobre a relação do homem com o seu reflexo e a essência passava pelo confronto e castigo do corpo, nesta (re)criação, o coreógrafo procura desconstruir o léxico inicial para descobrir pontos de luz. Dança-se com a densidade comum à obra de Bergman para criar texturas e dinâmicas que convocam humor e emoção, numa procura de celebração do corpo em permanência.
Coreografia, Direcção Artística e Selecção Musical: Paulo Ribeiro
Interpretação: Afonso Cunha, Liliana Oliveira, Maria Martinho, Mariana Vasconcelos e Rita Ferreira
Música: Bach – Cello Suites (Pablo Casals): Cello Suite #5 In C Minor, BWV 1011 – Prélude; Robert Wyatt: Hasta Siempre Comandante, Insensatez, Shrinkrap; Carlos Lázzari Y Su Orquesta: La Puñalada; Franz Koglman – IX: O Moon My Pin-Up, Third Movement, Distinctions; Mindel Band: Perentem; Magnus Lindberg / Ictus Clarinet Quintet – Related Rocks
Voz: Bárbara Guimarães e Clara Andermatt
Desenho de Luz: Nuno Meira
Figurinos: José António Tenente
Texto: Ingmar Bergman
Assistência de Luz: João Rodrigues
Gravação e Edição de Voz: Nuno Braga
Fotografia e Vídeo: Pedro Sadio
Coordenação Geral: Pedro Jordão
Comunicação: Patrícia Cuan
Produção Executiva: Rita Monteiro
Produção: Companhia Paulo Ribeiro
Co-produção: Convento São Francisco
Apoios: Câmara Municipal de Cascais/Fundação Dom Luís I, Câmara Municipal de Coimbra, Fundação “la Caixa”/BPI
Agradecimentos: Fundação Oriente
A Companhia Paulo Ribeiro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa/Direcção-Geral das Artes
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