Num dos mais belos e insólitos álbuns dos últimos anos, Bill Orcutt gravou-se a tocar quatro guitarras, montando um puzzle de vários registos circulares e minimalistas na guitarra elétrica. As comparações com Steve Reich, mas também com obras de Satie e de Bach, haviam de seguir-se, dando pistas para a entrada num universo que multiplicava o estilo singular de Orcutt por quatro e unia os distintos interesses que, na década de 1970, o empurraram para a música: o punk e o pós-punk, o jazz avant-garde de Cecil Taylor e do Art Ensemble of Chicago. A vontade de dar vida ao disco em palco levou Orcutt a reunir um magnífico quarteto – que integra os talentos de Ava Mendoza, Shane Parish e Wendy Eisenberg – com o qual recria as suas composições e se aventura em terreno totalmente desconhecido.
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