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Estágio Orquestral Darcos / Escola Superior de Artes Aplicadas (Castelo Branco)

Estágio Orquestral Darcos / Escola Superior de Artes Aplicadas (Castelo Branco)

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Temporada Darcos

Após a primeira edição do Estágio Orquestral Darcos, em 2023, em parceria com a Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa, em 2024 ruma-se à Beira Baixa e à cidade de Castelo Branco, para a segunda edição do estágio, desta feita, em parceria com a Escola Superior de Artes Aplicadas, contando com a presença do reputado violinista francês Gaël Rassaert.

Encomenda do Festival Internacional de Música de Mafra, Rock – Homenagem a Ligeti, op.21, foi escrito em 2003, por Nuno Côrte-Real (1971), e estreada nesse ano pela OrchestrUtopica. A versão sinfónica, hoje em concerto, foi escrita em 2018, sendo estreada pela orquestra polaca Huberman Philharmonic.

Figura carismática da construção identitária finlandesa, Jean Sibelius (1865-1957) escreveu o Concerto para Violino, op. 47, em 1903, revendo-o sucessivamente até à estreia, em 1905. De uma modernidade latente, ainda que respeitando a tradição romântica oitocentista do concerto em forma sonata, Sibelius confere a primazia absoluta ao violino, com a virtuosística cadenza solo do 1º andamento. Ao lirismo do 2º andamento, calorosa romanza, segue-se o percussivo rondó final, ironicamente descrito como “uma polonaise para ursos polares”.

Composta num período particularmente difícil da vida de Ludwig van Beethoven (1770-1827), em que a surdez se manifestava de forma irreversível, a Sinfonia n.º 6, op.68, começou por ser esboçada em 1802, ainda que o grosso da sua escrita tenha decorrido entre 1806 e 1808, enquanto a Sinfonia n.º5, op.67, era terminada. Em plena segunda fase criativa, o chamado estilo heróico, Beethoven utiliza a Música enquanto meio para expressar realidades e conteúdos extramusicais, uma retórica musical relacionada com a evocação explícita de retratos poéticos da vida rural, não numa lógica narrativa antes sensorial. Em forma sonata, o 1º andamento evoca o Despertar de sentimentos alegres na chegada ao campo. Profundamente sereno, o 2º andamento corresponde a uma Cena à beira do riacho, que termina elegantemente com o chilrear dos pássaros. Segue-se o Alegre convívio de camponeses, interrompido pelos Trovões e tempestade. Às melodias propositadamente rústicas segue-se uma violenta tempestade, na tradição barroco-clássica, cheia de efeitos onomatopaicos. Por último, o Canto do pastor: sentimentos alegres e gratos após a tempestade, hino de gratidão para com a Natureza.

N. Côrte-Real (n. 1971)

Rock - Tribute to Ligeti

J. Sibelius (1865 – 1957)

Concerto para Violino e Orquestra em Ré menor, op. 47

I. Allegro moderato

II. Adagio di molto

III. Finale: Allegro ma non tanto

L. van Beethoven (1770 – 1827)

Sinfonia nº 6 em Fa Maior “Pastoral”, op. 93

I. Allegro ma non troppo

II. Andante molto moto

III. Allegro

IV. Allegro

V. Allegretto



Violino: Gaël Rassaert

Direção musical: Nuno Côrte-Real

Orquestra Sinfónica da Esart

Fonte: https://www.cm-tvedras.pt/agenda/detalhes/169458
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