12 Fevereiro a 26 Março | 18.30 Entrada livre Quinta-feira |12 Fevereiro | 18.30 Jóias da Carreira da Índia na História de Portugal Orador: Nuno Vassalo e Silva (Director-geral do Património Cultural e coordenador científico da exposição) A conferência procura demonstrar como as preciosidades comercializadas pelos portugueses, a partir da chegada de Vasco da Gama à Índia, tiveram um papel de destaque em diversos episódios da História nacional. Em foco, os acontecimentos marcantes de 1580, sobretudo com as jóias e pedras preciosas que D. António Prior do Crato levou para Inglaterra, ou mesmo o não menos trágico percurso do arreio indiano de D. Sebastião, cravejado de rubis, diamantes, pérolas. Quinta-feira | 26 Fevereiro | 18.30 A Arte da Filigrana no Oriente Orador: Hugo Miguel Crespo (Centro de História da Universidade de Lisboa e comissário da exposição) No contexto da ourivesaria, a filigrana é uma das técnicas mais complexas de identificar dada a similaridade entre objectos produzidos em diversas regiões do globo num largo arco cronológico. Se a análise estilística é quase inviável, também a migração da técnica e dos ourives dificultam uma identificação mais segura. Esta conferência vai olhar para a história da filigrana, em particular o seu desenvolvimento a Oriente desde o período medieval. Procuraremos reconhecer as diferentes tradições encontradas em objectos provenientes do Irão, Índia, China, Filipinas e do Arquipélago Malaio, no contexto da chamada arte Luso-Asiática ou das trocas artísticas motivadas pela criação da Carreira da Índia. Quinta-feira | 12 Março | 18.30 A Colecção de Armaria Orador: Jorge Caravana (coleccionador) Partindo de uma introdução genérica ao coleccionismo, a conferência foca as especificidades de uma colecção de armaria, nomeadamente de armas orientais. Passando em revista o panorama das colecções privadas e dos museus neste âmbito, será feita uma apresentação da Colecção Jorge Caravana, seguindo-se uma conversa com a audiência. Quinta-feira | 26 Março | 18.30 As Jóias da Índia Oradora: Luísa Penalva (conservadora do Museu Nacional de Arte Antiga) Precisamente 50 anos após o envio de Goa para Lisboa do espólio dos cofres do Banco Nacional Ultramarino em Pangim, o Museu Nacional de Arte Antiga decretou a importância histórica e artística deste acervo composto por jóias e várias peças em ouro. Incorporadas na colecção do MNAA, e após uma minuciosa investigação científica realizada por especialistas nacionais e estrangeiros, estas jóias foram apresentadas pela primeira vez ao público na exposição “Esplendores do Oriente. Jóias de Ouro da Antiga Goa”, que as contextualizou no panorama da produção indiana e indo-portuguesa, assim como nas vivências sociais da antiga Goa. Algumas destas peças integram, a título de empréstimo, a exposição “Jóias da Carreira da Índia”. Testemunho da passagem dos portugueses pela Índia, são verdadeiros tesouros passados de geração em geração, espelhando não apenas a riqueza ostentada ao longo de séculos pelas mulheres goesas, mas também um sincretismo das culturas cristã e hindu.