22:30
EXPOSIÇÃO COLECTIVA:  LUÍS PAIXÃO, LUÍSA ABREU, VERÓNICA CALHEIROS

EXPOSIÇÃO COLECTIVA: LUÍS PAIXÃO, LUÍSA ABREU, VERÓNICA CALHEIROS

Quinta-feira, 12 de Março às 22:30


"PROVENIÊNCIAS POSTERIORES"

Luís Paixão

Poderá dizer-se que: o que provém de uma acção, nem sempre é conclusivo. Pode ser sim, o início de uma nova acção cuja proveniência nem sempre é fidedigna uma vez que o local de origem pode sofrer alterações consoante cada interpretação.



"AQUILO QUE SE DÁ A VER E PODERÁ SER VISTO"

Luísa Abreu

Será conveniente escolher objectos mais afastados, olhando pela janela para o exterior, a várias centenas de metros de distância. Recomenda-se variar as distâncias todos os dias. Por exemplo: um dia começa-se por uma distância de poucos metros; no dia seguinte, mais alguns metros; começa-se por cinquenta metros, depois cem metros e assim sucessivamente.



"O TIMBRE DA NATUREZA E A CRIAÇÃO DE SEMENTES"

Verónica Calheiros

As sementes de um universo não definível estão escondidas nos intervalos do tempo. O timbre da natureza faz-se escutar e explode com as sementes desse universo que se vai transformando e acumulando. Do universo para a terra e da terra para o universo. As sementes abrem-se e compõem-se nessas viagens, o tempo de criação assalta-as e estas se revelam em estado bruto. Primeiro são plantadas às vezes fecundam, outras vezes recriam-se e noutras morrem. Já as imagens que timbram sofrem e podem provocar sons imagéticos que se reflectem em templos embrionários habitados por terra branca, estes sentem-se por entre paisagens de natureza humana indecifrável e invisível.
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