O infante D. Pedro, filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, foi educado numa corte culta, religiosa, cavaleiresca e de aparato. Era por isso um homem com cultura, que dominava o latim, e que escreveu mesmo um tratado de moral e política, a Virtuosa Benfeitoria. Viajou pelos reinos da cristandade, colhendo fama para si e para o reino de Portugal. Foi duque de Coimbra e mesmo regente do reino, o que acabou por ditar o seu trágico fim. A mesa era para ele uma escola da corte e os seus paços abriam-se aos seus vassalos e convivas em serões, festas e banquetes, na manifestação da sua magna liberalidade e requintada cortesania.
Maria Helena da Cruz Coelho/Professora Catedrática da FLUC
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